A Salva, climate tech especializada em análise de dados ambientais e climáticos, espera faturar sete vezes mais em 2024. A empresa atua desde 2022 no mercado e visa auxiliar companhias a visualizarem o nível de emissão de poluentes, com objetivo de promover medidas sustentáveis.
De acordo com a empresa, o maior foco da Salva é viabilizar o acesso dos produtores rurais às finanças verdes e auxiliar companhias a estruturarem planos de descarbonização. Além dos clientes atendidos, a climate tech também é parceira da Embrapa, Universidade Federal de Goiás (UFG) e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS).
“Viabilizar o acesso e empoderar os produtores rurais às finanças verdes não é apenas um investimento no campo, mas uma aposta no futuro sustentável do agronegócio. Ao alinhar recursos financeiros com práticas ambientais responsáveis, a Salva reforça seu compromisso com a sustentabilidade, inovação e responsabilidade social, destacando que essas iniciativas não apenas fortalecem as comunidades rurais, mas também pavimentam o caminho para uma agropecuária globalmente consciente e sustentável“, diz Mariana Caetano, CEO da Salva.
A discussão a respeito de poluentes gerados pelo agro no Brasil ganhou muita força nos últimos anos – debate que foi impulsionado pelo fato do país ser a sede da 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30). De acordo com Eduardo Assad, pesquisador do Observatório da Bioeconomia, coordenador do estudo e conselheiro da Salva, os fatores da emissão no Brasil “estão tropicalizados há muito tempo”.
“Há quem diga que são distintos dos aconselhados por organismos internacionais, mas temos ferramentas importantes que permitem calcular as pegadas de carbono e emissões em qualquer setor da agropecuária brasileira sem precisar recorrer a mecanismos e calculadoras estrangeiras“, diz o pesquisador.