Os cerca de 15 mil carregadores da Easy Volt, a maior empresa de eletromobilidade do Brasil, totalizaram meio milhão de recargas de veículos leves nos últimos 6 anos. O volume corresponde ao uso de cerca de 13,5 GWh de energia elétrica entre 2022 e o início de 2025. Como efeito, 12 mil toneladas de CO2 deixaram de ser emitidas na atmosfera, caso o reabastecimento tivesse sido feito por veículos à combustão.
“Fazendo uma retrospectiva de tudo o que a Easy Volt já realizou, é gratificante ver que, hoje, lideramos um mercado tão promissor e que não para de crescer de maneira exponencial. De 2023 a 2024, quadruplicamos nosso faturamento e fechamos o ano passado com a marca de R$ 20 milhões. Quando olhamos países da Europa, China e EUA, em que a mobilidade elétrica está mais avançada do que no Brasil, vemos que o maior problema são filas nos eletropostos. Ou seja, existe uma demanda cada vez maior pelo serviço que a Easy Volt oferece, o que abre uma oportunidade gigante para expandirmos nosso negócio através do modelo de franquias”, afirma Gustavo Tannure, CEO da Easy Volt.
O mercado da eletromobilidade está em expansão acelerada no País. De acordo com a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), o setor registrou a venda de 177.358 unidades em 2024, um crescimento de 89% em comparação com o ano anterior. Para Tannure, os números mostram que o preço não é mais uma barreira para a comercialização de veículos híbridos ou eletrificados e, sim, a carência de pontos de recarga, o que torna o cenário promissor tanto para a empresa quanto para o mercado em geral.
Atualmente, a Easy Volt gerencia cerca de 1.500 carregadores rápidos e ultrarrápidos AC e DC em todo território nacional. Com o objetivo de atender a demanda crescente do mercado, a empresa irá expandir sua infraestrutura de recarga por meio do modelo de franquias. Para isso, a startup, em parceria com o Grupo BITTENCOURT, consultoria especializada em expansão e redes de negócio inteligentes, prepara o lançamento do novo modelo de negócio ainda no primeiro semestre deste ano.
“A transição para a mobilidade elétrica é essencial para reduzir as emissões de CO2 e promover um futuro mais sustentável. A Easy Volt tem liderado esse movimento no Brasil e, agora, com o franchising, amplifica seu impacto positivo no mercado. O sistema de franquias vai acelerar tanto a adoção da tecnologia pelos consumidores quanto a expansão do negócio da Easy Volt, impulsionando ainda mais a eletromobilidade no País”, comenta Lyana Bittencourt, CEO do Grupo BITTENCOURT.
Eletroposto modelo
Em fevereiro, a Easy Volt inaugurou o primeiro eletroposto do Brasil situado em uma área pública em parceria com a Prefeitura do Rio de Janeiro. Localizado na Avenida das Américas, na Barra da Tijuca, o Eletroposto Carioca, como foi batizado, ocupa uma área de 200 m² e se tornou um dos mais movimentados do País, com uma média superior a 50 recargas diárias. É o primeiro de outros eletropostos previstos na parceria.
A unidade funciona 24 horas e possui sete vagas para veículos elétricos e híbridos. O atendimento é totalmente autônomo, baseado no modelo de self-checkout, por meio do aplicativo da empresa.
Entre as inovações do Eletroposto Carioca, está a instalação de um carregador ultrarrápido de 200 kWh Grid Zero da BYD. A tecnologia permite cargas de alta potência ainda que a disponibilidade da rede elétrica seja limitada. Também há mais dois carregadores rápidos de 180 kWh e um carregador AC destinado a veículos híbridos plug-in.
O eletroposto-conceito, inspiração para os futuros franqueados da empresa, conta ainda com uma loja de conveniência “On the Go”, para o maior conforto dos clientes enquanto aguardam a conclusão das recargas dos seus veículos.
Para que seja escalável em modelo de franquia, a estrutura do eletroposto foi projetada para ser totalmente implementada em menos de 60 dias.
O projeto foi selecionado pelo Programa Sandbox Rio, da prefeitura carioca, que permite a experimentação de soluções inovadoras em ambiente controlado, com segurança jurídica e clientes reais. O programa busca reduzir barreiras de entrada para a implantação de novas tecnologias que não se adequam ao quadro regulatório pré-existente, além de oferecer dados importantes para aprimorar as políticas públicas.
A iniciativa da prefeitura do Rio abre caminho para que outros municípios possam, também, adotar projetos semelhantes para disponibilizar pontos de recargas em áreas públicas.