O mês de junho começa com a atenção do agronegócio brasileiro para o novo Plano Safra, principal política pública do governo federal para o setor, que define valores de financiamento, taxas de juros e os tamanhos de diversas linhas de crédito voltadas para os produtores rurais.
O Plano Safra é anunciado pelo governo até o início de julho, coincidindo com o início do novo ciclo agrícola no país. Até o final de junho, é esperado um intenso movimento em Brasília por parte de entidades do agronegócio, buscando obter o máximo de recursos do governo federal para atender às necessidades dos produtores rurais na safra 2024/25.
Na semana passada, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, teve uma reunião agendada com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para discutir a formulação do Plano Safra 2024/25. Fávaro destacou que a tragédia climática ocorrida no Rio Grande do Sul acelerou os planos do governo de expandir a cobertura do seguro rural e lançar contratos de opção.
Uma das medidas de apoio à comercialização atualmente previstas visa estimular a diversificação da produção de alimentos como arroz, feijão, trigo, milho e mandioca em diversas regiões do país.
Essa iniciativa busca promover uma maior variedade de cultivos agrícolas, contribuindo para a segurança alimentar e a sustentabilidade agrícola, além de proporcionar alternativas de renda para os produtores rurais.