Diante de uma tendência de fortalecimento de temáticas sustentáveis no mercado corporativo, surgem novas estratégias como a logística reversa, que tem se destacado no meio.
A estratégia tem como conceito básico o objetivo de reinserir os resíduos na cadeia produtiva. As empresas fazem o reuso e a reciclagem, e quando essas alternativas não forem viáveis promovem o descarte correto de cada item.
O ciclo foi reforçado por lei em 2010, instituindo a Política Nacional de Resíduos Sólidos e define a logística reversa como ferramenta, além de estabelecer o princípio da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos. A responsabilidade do que é produzido é dos fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes e consumidores.
O Plano Nacional de Resíduos Sólidos (Planares), instituído em 2022, definiu metas para o aumento progressivo das embalagens. Até 2024 os produtores deverão comprovar a recuperação de 25% do total das embalagens que já circulam no mercado, até 2040 esse índice vai chegar a 45%.
Entre as empresas que fazem uso da logística reversa, podem se destacar marcas brasileiras como Natura e Ambev.
A Natura faz a coleta de embalagens desde 2020, e segundo dados da própria empresa já são mais de 50 mil toneladas de embalagens coletadas.
No caso da Ambev, tem como exemplo o Guaraná Antarctica, que lançou a primeira garrafa 100% PET em 2012 e hoje tem mais de 75% de suas embalagens fabricadas desta forma, e atendem a política de embalagem circular.