A Dexco é uma das maiores e mais antigas empresas em atuação no mercado. O grupo está por trás da Durafloor, Deca, Hydra, Duratex e Ceusa, e apesar do sucesso, a companhia já passou por uma crise, resolvida através de um trabalho árduo e pesquisa do que está em alta atualmente.
A Dexco, anteriormente conhecida como Duratex, passou por uma fase conturbada por conta da crise no setor de construção civil. De acordo com levantamento, as ações da empresa caíram 61% no período. Contudo, a reestruturação – momento em que aconteceu a mudança no nome – trouxe não só novos ares para a companhia, como também novas colunas.
Antonio Joaquim de Oliveira é a grande mente por trás dessa nova abordagem na empresa. Com mais de 35 anos na companhia, passou a atuar como CEO em 2009 e sua entrada marcou uma série de mudanças fundamentais para pavimentar o caminho que a Dexco percorre hoje em dia.
“Eu falava que a Duratex era uma senhora moradora dos Jardins, que vestia tailleur. Elegante, endinheirada e conservadora. Hoje eu tenho na Dexco algo muito mais plural, seria até difícil desenhar a cara. A companhia se transformou. Os negócios são os mesmos, mas administrados de outra forma”, disse Antonio em entrevista para a Você S/A.
Antonio de Oliveira é formado como Engenheiro Florestal na Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais. O executivo possui mestrado em Economia e Planejamento Florestal e também tem especialização em Gestão Estratégica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas.
Uma das principais medidas adotadas durante a reestruturação da empresa foi trocar 80% dos cargos de liderança. De acordo com Oliveira, essa fase de turbulência aconteceu no período pós-pandemia (entre 2021 e 2022). Contudo, apesar dos percalços, a Dexco conseguiu se reerguer e “passar pelo pior”.
“A demanda começa a dar sinais de recuperação. Não vai ser uma retomada fácil, mas gradual. O ambiente macroeconômico e político está melhor. Os juros, aos poucos, estão em uma trajetória de queda. Não vai ser uma retomada fácil, mas gradual. O ambiente macroeconômico e político está melhor. Os juros, aos poucos, estão em uma trajetória de queda. Não é uma coisa rápida, mas temos que olhar para o mercado futuro e lá já começamos a ver um cenário de mais crédito. Isso é positivo para o setor. E internamente fizemos as mudanças necessárias”, diz o executivo.
Fonte: Você S/A.