Nesta segunda-feira (25), o Conselho de Segurança das Nações Unidas solicitou um cessar-fogo imediato entre Israel e os militantes palestinos do Hamas, além da libertação imediata e incondicional de todos os reféns. Esta solicitação veio após os Estados Unidos optarem pela abstenção na votação.
Os 14 membros remanescentes do Conselho votaram a favor da resolução, a qual foi proposta por 10 membros eleitos do órgão. Diante da crescente pressão global por uma trégua na guerra, que já tirou a vida de mais de 32.000 palestinos, os Estados Unidos optaram por se abster na votação de segunda-feira. Isso permitiu que o Conselho de Segurança solicitasse um cessar-fogo imediato durante o mês sagrado muçulmano do Ramadã, o qual chegará ao fim em duas semanas.
A resolução pede a libertação imediata e incondicional de todos os reféns. Israel diz que o Hamas fez 253 reféns durante o ataque de 7 de outubro. O Conselho de Segurança das Nações Unidas também “enfatiza a necessidade urgente de expandir o fluxo de assistência humanitária e reforçar a proteção dos civis em toda a Faixa de Gaza e reitera sua exigência de remoção de todas as barreiras ao fornecimento de assistência humanitária em escala”.
Os EUA vetaram três resoluções preliminares do Conselho relacionadas à guerra em Gaza. Além disso, em duas ocasiões, optaram pela abstenção, permitindo que o Conselho adotasse resoluções direcionadas ao aumento da ajuda a Gaza e que solicitavam pausas prolongadas nos combates.
