Jovens líderes da nova geração têm buscado aprender diretamente com quem está por trás das maiores companhias e startups que moldam a economia brasileira. A lógica é clara: observar de perto a tomada de decisão, os erros evitados e as estratégias que sustentam negócios bilionários é mais valioso do que qualquer aula teórica. Esse movimento ganha ainda mais força diante de um cenário desafiador.
Apenas 30% das empresas chegam à terceira geração e somente 15% sobrevivem, segundo dados recentes, o que revela a dificuldade em preparar lideranças capazes de sustentar o crescimento. Uma pesquisa inédita realizada pela SME The New Economy reforça essa percepção: 52% dos empresários afirmam que a maior ameaça às companhias está na falta de visão estratégica de longo prazo, acima de fatores como acesso a capital ou escalabilidade. Para eles, competências como inteligência emocional e visão de futuro (56,2%) passaram a ser vistas como condição básica, junto à experiência prática em gestão, mentorias e conhecimento financeiro.
É nesse contexto que o Conselho se consolida como espaço estratégico para jovens líderes, que juntos movimentam mais de R$ 610 bilhões de reais por ano. O projeto surgiu há 2 anos e hoje tem mais de 200 membros entre empreendedores self made e sucessores dos maiores negócios do Brasil de todas as regiões e setores.
“Ao reunir jovens líderes que concentram parte do PIB brasileiro em torno de dados inéditos, experiências práticas e debates de impacto, o Conselho se posiciona como a principal instituição de formação empresarial da nova geração”, comenta Theo Braga, investidor serial e mentor e líder do Conselho. O diferencial está em unir quem já construiu grandes negócios com quem busca acelerar sua trajetória, criando uma rede de conhecimento que vai muito além do tradicional. “Sempre senti falta de um lugar de evolução, onde pudesse encurtar minha jornada de erros com pessoas que já trilharam o caminho que busco, me conectando de forma rápida e participando de uma comunidade onde todos buscam evoluir em conjunto, também fazendo negócios”, reforça Braga.
Esses jovens já assumiram a liderança de empresas que são a espinha dorsal do Brasil. A finalidade do Conselho é encurtar jornadas, evitar erros, ampliar a visão estratégica e preparar líderes para sustentar empresas e negócios fundamentais para movimentar o mercado e a economia. Todos os membros do grupo só chegam até o Conselho por meio de rígida seleção. No último encontro, o ecossistema estratégico reuniu 120 representantes de grupos empresariais que impactam diretamente 1 milhão de colaboradores. Para Theo Braga, os números reforçam a urgência de repensar a forma de liderar no Brasil. “Não é a falta de capital ou de mercado que ameaça nossas empresas, mas sim a dificuldade em preparar líderes com visão de longo prazo e capacidade de transformar negócios. É por isso que a seleção dos membros do Conselho é tão criteriosa: cada líder que entra precisa estar disposto a compartilhar, aprender e elevar o nível das discussões. Fazemos negócios e, muitas vezes, direciono esse líder, com base nas experiências de cada um”, afirma.
Mais do que uma comunidade privada entre empresários, o Conselho promove experiências práticas nos bastidores de grandes companhias brasileiras, entre elas Cacau Show, Grupo Simões (Coca-Cola Norte e Nordeste), BEMOL, Rede Amazônica, Drogaria Araujo e Mart Minas. Essas visitas permitem contato direto com empresários que lideram operações bilionárias e que são responsáveis por parte significativa do PIB nacional. “Quando visitamos empresas desse porte, não estamos apenas conhecendo operações. Estamos nos conectando com quem carrega a responsabilidade de gerar riqueza e emprego em escala nacional. É sobre aprender com o presente para projetar o futuro”, destaca Braga.
O Conselho também conta com a participação de mentores de referência nacional, alguns deles, inclusive, já participaram da comunidade entre membros e mentores nomes como, Flávio Augusto (Wiser); Paulo Vieira, escritor e especialista em liderança; Richard Stad, CEO da Aramis; Marcelo Cohen, fundador da BeFly; Israel Salmen, criador da Méliuz; Gabriel Ferreira, da Bold; João Appolinário Filho, da Polishop; Ronald Aguiar, sócio de uma das maiores redes de restaurantes do Brasil (Coco Bambu), Yuri Gricheno (CEO Insider). A presença desses líderes reforça o caráter descentralizado e prático da formação oferecida, ao colocar jovens líderes em contato direto com exemplos reais de transformação empresarial.