Neste Dia Mundial do Meio Ambiente, o grupo CPFL Energia comemora a marca de 100% de reciclagem dos principais componentes do sistema elétrico de suas quatro distribuidoras, que atendem, juntas, a 687 municípios nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul. Mais de 79 mil toneladas de materiais, como alumínio, ferro, cobre, aço, plástico e porcelana, foram destinados para reciclagem ou cadeia reversa em 2023. Até maio deste ano, o volume reciclado já chega a 36 mil.
A reciclagem de resíduos é uma das metas do Plano ESG 2030 da companhia, que estabelece diferentes compromissos para que os negócios do grupo diminuam a pegada de carbono de suas atividades e, numa visão amplificada, contribuam no combate ao aquecimento global e, consequentemente, às mudanças climáticas, que, ao considerar as tempestades extremas cada vez mais frequentes, impactam em muito o setor elétrico.
“As atividades de construção e manutenção da rede geram resíduos e, por isso, garantir uma destinação ambientalmente responsável para esses materiais é um dos compromissos de nosso Plano ESG 2030. Batemos essa meta em 2023, primeiro ano de execução do Plano, e para 2024, seguimos com monitoramento rigoroso de nossas emissões e gestão de resíduos”, afirmou Carlos Eduardo Rocha, gerente de Recuperação de Equipamentos da CPFL Energia.
Segundo ele, os itens reciclados compõem cabos, transformadores, chaves, religadores e outros equipamentos presentes nos 343 mil quilômetros de redes de energia da CPFL em áreas urbanas e rurais de sua área de concessão.
A CPFL Serviços, um dos braços de negócio do grupo, gerencia bases operacionais de cadeia reversa, que recebe esses resíduos, resultantes de substituições durante os trabalhos de manutenção e modernização das redes. Nessas unidades, uma em São Paulo e outra no Rio Grande do Sul, esses materiais são tratados, segregados e destinados posteriormente para reciclagem em outros processos produtivos. “Os demais resíduos das nossas operações são encaminhados para empresas especializadas e monitorados por meio do controle de manifestos e certificados de destinação final”, explicou Rocha. Todas as etapas seguem as diretrizes previstas no Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS).
Para que não só os produtos tratados nas bases de cadeia reversa da CPFL passem por processos ambientalmente seguros do começo ao fim, mas também aqueles encaminhados a empresas especializadas, a companhia faz um trabalho constante de engajamento da cadeia de valor. A empresa mantém uma programação intensa com ações de sensibilização, letramento e treinamento desses parceiros, com a realização, inclusive, de reuniões para discussão de temas relevantes e troca de boas práticas. Mudanças climáticas e metodologia de elaboração do GEE (Gases de Efeito Estufa) foram alguns dos temas que a CPFL vem reforçando com seus fornecedores nos últimos anos.
Plano ESG
O Plano ESG 2030 da CPFL Energia foi desenvolvido a partir de 4 pilares: Soluções Renováveis e Inteligentes, Operações Sustentáveis, Valor Compartilhado com a Sociedade e Atuação Segura e Confiável. No total, são 23 compromissos públicos. Garantir 100% dos principais componentes da rede destinados à reciclagem ou sistemas de cadeia reversa é uma das metas do pilar Operações Sustentáveis.
Um dos temas endereçados pelo Plano ESG, por exemplo, é a descarbonização das operações da CPFL e da cadeia de valor. Por meio do inventário de gases de efeito estufa (GEE), aliado ao monitoramento contínuo das emissões, a companhia traçou o perfil das emissões GEE das principais atividades de seus negócios e definiu metas de redução.
“A partir de 2025, seremos carbono neutro, enquanto mantemos os esforços para minimizar os impactos negativos sobre as mudanças climáticas com a redução de 56% das nossas emissões totais até 2030, em relação às emissões de 2021”. Para isso, a CPFL investe em frentes como geração de energia renovável, projetos de eficiência energética, eletrificação da frota e engajamento de fornecedores.