• Cadastre-se
  • Colunistas
  • Contato
  • Home
  • Política de privacidade
segunda-feira, 17 novembro, 2025
Business Moment
  • Assine nossa newsletter
  • Login
Sem resultados
Ver todos resultados
  • Economia
  • Empresas
  • Carreira
  • Startups
  • Governança
  • Meio Ambiente
  • Mercado
  • Agronegócio
  • Economia
  • Empresas
  • Carreira
  • Startups
  • Governança
  • Meio Ambiente
  • Mercado
  • Agronegócio
Sem resultados
Ver todos resultados
Business Moment
Sem resultados
Ver todos resultados
Home Colunas

Criando Valor Sustentável

Patrícia Almeida por Patrícia Almeida
05/07/2024
em Colunas, Empresas, ESG, Meio Ambiente
A A

LEIA TAMBÉM

Hyundai Motor anuncia investimento de US$ 86 bilhões na Coreia do Sul

Vigília pela Terra chega a COP 30 com ato de fé e luta por justiça climática

Ao estudar o movimento do Capitalismo Consciente compreendemos que, negócios conscientes possuem 4 pilares fundamentais: um propósito maior, uma liderança consciente, uma cultura consciente e de orientação aos Stakeholders.

Diversos são os conceitos e definições relacionadas ao que seria um stakeholder. A definição de stakeholder mais aceita atualmente é a de Frreman (1984), segundo a qual stakeholders são grupos ou indivíduos que podem afetar ou ser afetados pela organização na realização de seus objetivos.

Nisso, o mapa de stakeholder parece fácil ao mostrar funcionários, compradores, fornecedores, acionistas, concorrentes, comunidade, governos, imprensa, como aqueles que podem afetar ou serem afetados pelas organizações na realização de seus objetivos, mas, hoje, não menos importante, não podemos deixar de considerar outro stakeholder igualmente importante, apesar de não humano, como é o caso do meio ambiente.

Isso mesmo, o meio ambiente, em meio a três crises globais (da emergência climática, da perda da biodiversidade e da poluição) tem sim seu papel preponderante nas estratégias corporativas, seja porque é afetado pela empresa, ou por afetar os negócios.

Em meio a comoção gerada pelas intensas chuvas do Rio Grande do Sul, quem pode mais afirmar não considerar o meio ambiente em seus processos decisórios? A água é um recurso cuja escassez, quanto pelo excesso, pode causar mortes e conflitos internacionais, além de prejudicar a biodiversidade e comprometer setores da economia.

De acordo com dados do Relatório Mundial sobre a Água de 2019 afirmam que cerca de 90% de todos os desastres naturais estão relacionados à água, enquanto 5% dos desastres naturais são causados pela seca.

Segundo o volume do sexto relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) das Nações Unidas, as regiões da América do Sul e Central são consideradas altamente expostas, vulneráveis e fortemente impactadas pelas mudanças climáticas. A situação é agravada por fatores como desigualdade, pobreza, crescimento populacional, alta densidade demográfica, desmatamento e perda da biodiversidade, além de economias baseadas na produção de commodities. (Water Resilience Coaliton), 2022.

Isto porque, o ciclo da água está diretamente relacionado ao clima. Ao afetar o regime de chuvas, as mudanças climáticas influenciam na disponibilidade hídrica. A mudança do uso do solo também é um fator que influencia as mudanças climáticas – plantações irrigadas e florestas convertidas em pastagens diminuem o volume de água que corre para os rios.

Segundo o CDP (Carbon Disclosure Project), uma instituição de caridade, sem fins lucrativos que administra o sistema global de divulgação ambiental, a inação pode ter um custo 5X mais caro que investimentos em resiliência.

Para termos segurança hídrica, segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), ela incorpora uma dimensão socioambiental, econômica e de estabilidade política. Para a ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico) a segurança hídrica envolve a dimensão humana, econômica, ecossistêmica (preservar ecossistemas) e de resiliência (vulnerabilidade – proteção contra desastres naturais). Isso envolve: governança, cooperação além das fronteiras, recursos, paz e estabilidade política.

A solução também passa pelo investimento em infraestrutura verde e Soluções baseadas na Natureza (SbN). Isso porque os ecossistemas precisam passar a ser vistos como uma infraestrutura crucial. A infraestrutura verde garante margem de tempo, no caso de secas e inundações, para evitar desastres.

Envolve conservação florestal, para proteger e melhorar o manejo de florestas; restauração ecológica, com o replantio de florestas e a restauração da vegetação natural; agricultura inteligente, com boas práticas agropecuárias; bacias hidrográficas saudáveis, com matas ciliares e áreas de preservação permanentes intactas, fornecendo habitat para plantas e animais, além da contribuição para a geração de serviços ecossistêmicos.

Por tudo isso, é fundamental que empresas façam parcerias com ONGs, startups, universidades e demais instituições a fim de unirem forças para alcançar um objetivo comum, com a missão de acelerar o progresso de mitigação e adaptação às mudanças climáticas e contra a crise global da água.

Referências Bibliográficas:

ANA. Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico. 

CDP – Disclosure Insight Action. 

Freeman, R. E. Strategic Management: A stakeholder approach. Marshfield, MA: Pitman, 1984.

SABEPS. Estratégias Resilientes. Capítulo 1. PDF. Data: 10/2021.

Water Resilience Coalition / Pacto Global Rede Brasil / The Nature Conservancy. Worshop “Rumos pela Resiliência”, 13/04/2022.

Tags: ColunasEmpresasESGMeio AmbientePatrícia AlmeidaSustentabilidade
Anterior

Mudanças Climáticas: Ninguém quer pagar o preço para cortar emissões

Próximo

Com leveza e bom humor, tudo é mais simples, afirma Erik Manfrim

Patrícia Almeida

Patrícia Almeida

Doutora em Ciências da Engenharia Ambiental e Conselheira da filial do Capitalismo Consciente Paraná

Leia também

Hyundai espera arrecadar mais de US$ 3 bilhões com IPO
Empresas

Hyundai Motor anuncia investimento de US$ 86 bilhões na Coreia do Sul

por João Pedro Camargo Corenciuc

O Grupo Hyundai Motor anunciou neste domingo (16) um plano de investimento massivo de 125,2 trilhões de won (cerca de...

Leia maisDetails
Vigília pela Terra chega a COP 30 com ato de fé e luta por justiça climática

Vigília pela Terra chega a COP 30 com ato de fé e luta por justiça climática

COP 30: Arauco debate desafios de comunicar a sustentabilidade

COP 30: Arauco debate desafios de comunicar a sustentabilidade

CVC Corp tem lucro líquido de R$ 40,6 milhões no 3T25 e reduz dívida líquida

CVC Corp tem lucro líquido de R$ 40,6 milhões no 3T25 e reduz dívida líquida

Indústria da lata de alumínio reforça liderança na agenda de descarbonização

Indústria da lata de alumínio reforça liderança na agenda de descarbonização

Produção global da Toyota cai pelo 10º mês

A Toyota inaugura fábrica de baterias nos EUA 

Próximo
Com leveza e bom humor, tudo é mais simples, afirma Erik Manfrim

Com leveza e bom humor, tudo é mais simples, afirma Erik Manfrim

O VALOR DO FRACASSO

O VALOR DO FRACASSO

Trabalho integrado entre governo e MPMS intensifica fiscalização de incêndios no Pantanal

Trabalho integrado entre governo e MPMS intensifica fiscalização de incêndios no Pantanal

Business Moment

© 2025 Business Moment.

  • Colunistas
  • Contato
  • Mapa do Site
  • Política de Privacidade
  • Colunistas
  • Contato
  • Mapa do Site
  • Política de Privacidade
Sem resultados
Ver todos resultados
  • Principal
  • Agronegócio
  • Carreira
  • Liderança Inspiradora
  • Economia
  • Empresas
  • Governança
  • Meio Ambiente
  • Mercado
  • Startups
  • Fale Conosco

© 2023 Business Moment.

Bem-vindo!

Acesse sua conta

Esqueceu a senha?

Recuperar senha

Digite seu nome de usuário ou endereço de e-mail para redefinir sua senha.

Entrar
Sem resultados
Ver todos resultados
  • Principal
  • Agronegócio
  • Carreira
  • Liderança Inspiradora
  • Economia
  • Empresas
  • Governança
  • Meio Ambiente
  • Mercado
  • Startups
  • Fale Conosco

© 2023 Business Moment.

Esse website utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com o uso de cookies. Visite nosso Política de Privacidade.