• Cadastre-se
  • Colunistas
  • Contato
  • Home
  • Política de privacidade
segunda-feira, 24 novembro, 2025
Business Moment
  • Assine nossa newsletter
  • Login
Sem resultados
Ver todos resultados
  • Economia
  • Empresas
  • Carreira
  • Startups
  • Governança
  • Meio Ambiente
  • Mercado
  • Agronegócio
  • Economia
  • Empresas
  • Carreira
  • Startups
  • Governança
  • Meio Ambiente
  • Mercado
  • Agronegócio
Sem resultados
Ver todos resultados
Business Moment
Sem resultados
Ver todos resultados
Home Colunas

Crise de identidade nas empresas

Patrícia Almeida por Patrícia Almeida
11/10/2024
em Colunas, Empresas, ESG, Governança
A A

LEIA TAMBÉM

Chief of Staff: o C-level ‘invisível’ que revoluciona a gestão corporativa

Em parceria inédita no Brasil, L’Occitane assina espaço wellness de condomínio de luxo em Rio Verde, Goiás

A lei anticorrupção, Lei n.º 12.846/2013 representa um importante avanço ao prever a responsabilidade objetiva, no âmbito civil e administrativo, de empresas que praticam atos lesivos contra a administração pública nacional ou estrangeira.

Em 2022, um novo decreto n.º 11.129, de 11 de julho de 2022, vem atualizar as disposições, com a responsabilidade objetiva, com as empresas sendo responsabilizadas em casos de corrupção, independentemente da comprovação de culpa.

Fora isso, quando falamos em finanças sustentáveis, a B3 (Bolsa – Brasil – Balcão), nossa bolsa de valores, também possui vários índices:

– ISE B3 – indicador de desempenho médio de cotação dos ativos de empresas selecionadas pelo seu reconhecido comprometimento com a sustentabilidade empresarial;

– ICO 2 B3 – Índice de carbono eficiente, que reúnem empresas que estão entre as 75% que menos emitem gases do efeito estufa proporcionalmente à receita e, ao mesmo tempo, possui Score de Gestão de Emissões de GEE superior ao setor;

– IGPTW B3 – que mostram o desempenho médio das cotações de empresas certificadas pelo Great Place to Work listadas na bolsa;

– Novo Mercado – segmento da Bolsa de Valores que apresenta características diferenciadas em relação aos outros, com o cumprimento de regras mais rígidas de governança corporativa e a presença obrigatório de um agente qualificado para representar os acionistas minoritários;

– IDIVERSA – primeiro índice da América Latina focado em diversidade, composto por empresas que se destacam pelos números relacionados a gênero e raça.

Com tudo isso, essa semana saiu uma matéria que o Caso Americanas coloca à prova limites de governança corporativa. Fraude durou anos e envolveu uma série de ‘alavanças’ para melhorar resultados contábeis, apesar de estrutura de controles da empresa. No caso da Americanas, o relatório do comitê interdependente e outros documentos obtidos indicam que as auditorias manifestaram em materiais oficiais, algum desconforto com as informações relativas a operações de risco sacado e a falta de bons controles no registro dos contratos de verba de propaganda cooperada, mesmo assim, a diretoria não levou as informações ao conselho de administração. (Valor Econômico, 10/10/2024).

Ainda segundo a matéria, os auditores aparecem no relatório cobrando seus clientes com firmeza, mas também não deixam de fazer concessões. Tudo isso, sem contar que, a Americanas fazia parte do ISE B3, bem como estava listada no seguimento do Novo Mercado, ou seja, demonstrando tanto sustentabilidade empresarial, como o mais alto nível de governança corporativa.

Por tudo isso, a lição que fica é que de nada adianta empresas fazerem parte de índices de sustentabilidade, apresentarem relatórios segundo padrões internacionais e até contarem com empresas de auditoria independente, se no cerne da cultura corporativa, não tiver a ética como valor fundamental.

É a ética que orienta a conduta e viabiliza o convívio e a evolução do ser humano em sociedades cada vez mais complexas. Ela deriva do senso de coletividade e interdependência que impulsiona os indivíduos a colaborarem com o desenvolvimento da sociedade direcionando suas ações em busca do bem comum.

Nessa perspectiva abrangente, a ética deverá embasar os 5 princípios da governança corporativa, quais sejam:

– Integridade: devendo evitar decisões sob a influência de conflito de interesses, mantendo a coerência entre discurso e prática, preservando a lealdade à organização e o cuidado com as partes interessadas, a sociedade em geral e o meio ambiente.

– Transparência: disponibilizar para as partes interessadas, informações verdadeiras, coerentes, claras e relevantes, sejam elas positivas ou  negativas, e não apenas aquelas exigidas por leis e regulamentos. Também não devem restringir-se ao desempenho econômico-financeiro, contemplando também os fatores ambiental, social e de governança.

– Equidade: trata todos os sócios e demais partes interessadas de maneira justa, levando em consideração seus direitos, deveres, necessidades, interesses e expectativas, como indivíduos ou coletivamente.

– Responsabilização (Accontability): desempenhar suas funções com diligência, independência e com vistas à geração de valor sustentável no longo prazo, assumindo a responsabilidade por seus atos e omissões.

– Sustentabilidade: Zelar pela viabilidade econômico-financeira da organização, reduzir externalidades negativas de seus negócios e operações, aumentar as positivas levando em consideração seu modelo de negócios e os diversos capitais (financeiro, manufaturado, intelectual, humano, social, natural, reputacional) no curto, médio e longo prazo.

Por fim, a governança corporativa tem dois movimentos: de fora para dentro e de dentro para fora. De fora para dentro, os agentes cumprem as regras estabelecidas nos manuais, nos aspectos formais, visando acesso ao capital do mercado e outros interesses. Isso, até pode parecer governança corporativa, mas não é.

Ao contrário disso, o movimento de dentro para fora, os agentes não estão motivados a atenderem somente aos bancos, ao mercado, atrair investimentos e/ou mascarar reputação. Nesse, a governança cria a cultura do cotidiano, cujo impacto reflete decisões de qualidade, minimização de conflitos de interesse, em confiança sólida, respeito e prestação de contas. Logo, o seu valor é intrínseco e reconhecido. Essa é a verdadeira governança e os conselhos que geram valor de fato nascem nesse contexto.

Referências Bibliográficas:

B3. Índices de Sustentabilidade. Disponível em: https://www.b3.com.br/pt_br/market-data-e-indices/indices/indices-de-sustentabilidade/

Governo Federal. Lei Anticorrupção. Controladoria Geral da União: Corregedorias. Disponível em: https://www.gov.br/corregedorias/pt-br/assuntos/painel-de-responsabilizacao/responsabilizacao-entes-privados/lei-anticorrupcao-1

Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC). Código de Melhores Práticas de Governança Corporativa / Instituto Brasileiro de Governança Corporativa – 6. ed. – IBGC. – São Paulo, SP: IBGC, 2023. Niero, N.; Moreira, T.; Mattos, A. Caso Americanas coloca à prova limites de governança corporativa. Valor Econômico: Empresas, 10/10/2024. Disponível em: https://valor.globo.com/empresas/noticia/2024/10/10/caso-americanas-coloca-a-prova-limites-da-governanca-corporativa.ghtml

Tags: EmpresasESGSustentabilidade
Anterior

Adão, Eva e a serpente

Próximo

Boeing corta 17 mil empregos e sofre crise financeira

Patrícia Almeida

Patrícia Almeida

Doutora em Ciências da Engenharia Ambiental e Conselheira da filial do Capitalismo Consciente Paraná

Leia também

Chief of Staff: o C-level ‘invisível’ que revoluciona a gestão corporativa
Carreira

Chief of Staff: o C-level ‘invisível’ que revoluciona a gestão corporativa

por Fernanda Saad

Em painel promovido pelo Associação do Alumni Brasil da INSEAD Business School, executivos discutem papel do Chief of Staff (CoS)...

Leia maisDetails
Em parceria inédita no Brasil, L’Occitane assina espaço wellness de condomínio de luxo em Rio Verde, Goiás

Em parceria inédita no Brasil, L’Occitane assina espaço wellness de condomínio de luxo em Rio Verde, Goiás

Copel anuncia posse de novo diretor-geral

Copel planeja investir R$ 17,8 bilhões até 2030, com foco em alocação eficiente, diz CEO

Schneider Electric coloca a resiliência energética no centro da Semana do Clima de Nova York 2025

Schneider Electric fecha contratos de US$ 2,3 bilhões em data centers nos EUA

Fintech de pagamentos Juspay cresce 61% e fatura US$ 61 milhões em 2025

Fintech de pagamentos Juspay cresce 61% e fatura US$ 61 milhões em 2025

iFood recebe o prêmio Braze for Impact Torchie Award

iFood recebe o prêmio Braze for Impact Torchie Award

Próximo
Boeing prevê alta de 3% nas entregas de aeronaves

Boeing corta 17 mil empregos e sofre crise financeira

Este modelo experimental usa seu histórico da Pesquisa. Alguns recursos não estão disponíveis. Vale Revisa para Baixo Previsão de Produção de Pelotas de Minério de Ferro para 2025 e Anuncia Parada em Usina do Maranhão

Conselho da Vale autoriza emissão de R$ 6 bilhões em debêntures

Comércio Global pode subir 3% em 2025

Comércio Global pode subir 3% em 2025

Business Moment

© 2025 Business Moment.

  • Colunistas
  • Contato
  • Mapa do Site
  • Política de Privacidade
  • Colunistas
  • Contato
  • Mapa do Site
  • Política de Privacidade
Sem resultados
Ver todos resultados
  • Principal
  • Agronegócio
  • Carreira
  • Liderança Inspiradora
  • Economia
  • Empresas
  • Governança
  • Meio Ambiente
  • Mercado
  • Startups
  • Fale Conosco

© 2023 Business Moment.

Bem-vindo!

Acesse sua conta

Esqueceu a senha?

Recuperar senha

Digite seu nome de usuário ou endereço de e-mail para redefinir sua senha.

Entrar
Sem resultados
Ver todos resultados
  • Principal
  • Agronegócio
  • Carreira
  • Liderança Inspiradora
  • Economia
  • Empresas
  • Governança
  • Meio Ambiente
  • Mercado
  • Startups
  • Fale Conosco

© 2023 Business Moment.

Esse website utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com o uso de cookies. Visite nosso Política de Privacidade.