Neste 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, o protagonismo das startups na construção de soluções ambientais concretas ganha espaço no Cubo Itaú – hub de inovação e fomento ao empreendedorismo tecnológico. Por meio do Cubo ESG, comunidade dedicada exclusivamente a negócios que atuam para resolver desafios socioambientais, o espaço conecta startups a grandes empresas para impulsionar a transição para uma economia de baixo carbono e cadeias produtivas mais responsáveis.
Desde sua criação, o Cubo ESG reúne startups em áreas como tecnologia ambiental, energia limpa, mitigação de emissões e gestão de riscos climáticos. “A proposta é ser mais do que um ambiente de inovação, mas um motor de negócios, capaz de gerar soluções concretas para desafios reais da sociedade. O Cubo se consolidou como ponto de encontro entre startups e grandes companhias, impulsionando negócios escaláveis e referências em empreendedorismo tecnológico com impacto ambiental e social mensurável”, afirma Jana Brito, especialista ESG do Cubo Itaú.
Entre as residentes, algumas startups vêm se destacando por projetos recentes e resultados expressivos: a Carbon Free Brasil, cleantech especializada na gestão e compensação de emissões de carbono, foi responsável pela neutralização de mais de 3.800 toneladas de CO₂ em projetos no setor editorial e de logística, além do plantio de 6 mil mudas para restauração de áreas de Mata Atlântica.
A Salva, focada em inteligência de dados ambientais, já monitorou 2,3 milhões de hectares no Brasil, criou modelagens climáticas para os próximos 100 anos em propriedades do agronegócio, realizou o primeiro inventário de emissões para uma cooperativa no país e viabilizou a certificação de soja carbono neutro para exportação.
A Green Fuel, com tecnologia nacional que utiliza hidrogênio como catalisador na queima de diesel, acumulou mais de 350 mil km rodados em testes em operações de transporte rodoviário, ferroviário e mineração, registrando reduções de até 17% no consumo de combustível e ganhos ambientais validados.
Já a umgrauemeio, climatech responsável pela Pantera — plataforma de gestão de incêndios florestais —, monitora 17,5 milhões de hectares em 13 estados brasileiros, e em projetos com setores de papel e celulose, bioenergia e iniciativas de conservação, já detectou mais de 25 mil focos de incêndio, prevenindo a emissão de 18 milhões de toneladas de CO₂.
Para Jana Brito, iniciativas como essas mostram que o Brasil tem vocação não só para produzir commodities, mas para exportar soluções ambientais. “As startups ESG que passam pelo Cubo chegam ao mercado com soluções já validadas e potencial de escalar para atender à urgência ambiental que o mundo exige. E o Dia Mundial do Meio Ambiente é o momento ideal para reforçar essa conversa”, conclui.