Cúpula de líderes do G20 tem início no Rio de Janeiro

O encontro reúne líderes dos países membros do G20 como Joe Biden (EUA), Xi Jinping (China) e Emmanuel Macron (França)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva iniciou às 11h05 desta segunda-feira (18) o primeiro dia da Cúpula de Líderes do G20, que reúne as 19 maiores economias globais, além da União Europeia e, recentemente, a União Africana.

Sob a liderança do Brasil, que assumiu a presidência rotativa do G20 em dezembro de 2023, foram realizadas mais de 130 reuniões preparatórias em diversas cidades brasileiras. A agenda prioritária, estabelecida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, concentrou-se em três pilares principais: combate à fome e à pobreza, promoção do desenvolvimento sustentável e reforma da governança global. Esse período representou o retorno do protagonismo brasileiro na arena internacional, com foco em questões de grande impacto global.

O encontro reúne líderes dos países membros do G20, incluindo Joe Biden (EUA), Xi Jinping (China) e Emmanuel Macron (França), além de representantes de organizações internacionais como António Guterres (ONU) e Kristalina Georgieva (FMI). O Brasil, reforçando o caráter inclusivo do fórum, também atraiu líderes de países não membros e representantes de organizações regionais para participar das discussões.

O presidente do Brasil iniciou o evento discursando sobre a fome a pobreza, e criticou o investimento em guerras em detrimento ao combate à fome.“É muito importante o que vamos decidir aqui, e eu tenho certeza de que se assumirmos a responsabilidade no combate à pobreza, podemos ter sucesso em pouco tempo”, declarou Luiz Inácio Lula da Silva.

O símbolo máximo na nossa tragédia coletiva é a fome e a pobreza. Segundo a FAO, em 2024, convivemos com um contingente de 733 milhões de pessoas ainda subnutridas. Em um mundo que produz quase 6 bilhões de toneladas de alimentos por ano, isso é inadmissível. Em um mundo cujos gastos militares chegam a 2,4 trilhões de dólares, isso é inaceitável“, completou.

O G20 não aprova leis nem impõe obrigações aos países, mas firma compromissos de políticas econômicas, sociais e de governança a serem adotadas. A presidência do bloco muda a cada ano: foi da Índia em 2023, está com o Brasil agora e será da África do Sul em 2025.

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