No ano passado, os planos coletivos tiveram alta de até 25%. Já os planos individuais, que têm os reajustes regulados pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), subiram 9,63%.
Para este ano, os planos coletivos devem chegar a um reajuste médio de 25%, por exemplo. De acordo com relatório da Aon sobre inflação médica, a previsão no Brasil é que a taxa média de aumento de planos de saúde corporativos (empresariais) em 2024 seja de 14,1%, mantendo o patamar realizado em 2023, de 14,4%.
A principal diferença que existe entre o Plano de Saúde empresarial e o Plano de Saúde coletivo por adesão é quem pode contratar. No primeiro caso, é destinado para empresas e no segundo para determinadas categorias profissionais e estudantis. Também existem diferenças em relação ao tempo de carência e ao valor da mensalidade.
O aumento mais expressivo nos planos coletivos está sendo discutido, inclusive, no âmbito do Projeto de Lei 7419/2006, que busca introduzir modificações na Lei dos Planos de Saúde. Este projeto agrega 276 propostas relacionadas ao tema e ficou conhecido como a “reforma dos planos de saúde”.
Dentre as alterações propostas, o texto busca impor limites aos reajustes nos convênios. Atualmente, os contratos coletivos e empresariais de planos de saúde não seguem o mesmo índice de reajuste estabelecido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para os planos individuais e familiares.