A Walt Disney obteve receita recorde em seus parques temáticos, com a estratégia de precificar as ações envolvidas no parque. Desde jantares com as princesas até o direito de “Fast Pass”.
O efeito desse encarecimento, algumas viagens chegam a custar R$200 mil, reflete no encurtamento de estadias dos turistas, na tentativa de lidar com o alto preço dos ingressos.
Um ingresso para acessar o Magic Kingdom, por exemplo, custa US$189, e o acesso a todos os parques do Mundo Disney em um único dia chega a custar US$252, o equivalente a R$1.250. Porém, o principal fator que tem incomodado os visitantes é a infinidade de complementos oferecidos a um alto preço. Existem alguns serviços oferecidos que chegam a custar US$6.000, e jantares por US$250.
Segundo levantamento da Bloomberg, funcionários da Disney indicaram que os visitantes gastaram 40% a mais por dia nos parques dos EUA do que antes da pandemia.
A situação do Disney Wordl não é das melhores, seu CEO, Bob Iger, tem tentado reverter a queda nos negócios cinematográficos, perdas nas operações de streaming e dificuldades na divisão de televisão.
Além disso, a situação politica não é positiva, após o governador Ron DeSantis entra em conflito com a empresa, e pedir boicote a Disney.
No ano passado, DeSantis aprovou uma legislação que retira à Disney um estatuto fiscal especial criado por lei em 1967 que lhe permite autogovernar a área de cerca de 25.000 acres de Orlando, onde está localizado o seu complexo de parques temáticos Walt Disney World. A medida foi vista como uma retribuição pela oposição da empresa à nova lei “não diga gay” da Flórida, que limita a discussão de questões LGBTQ+ nas escolas.
DeSantis argumentou que “a Disney Woke” não deveria receber tratamento especial no estado.