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Dois pesos e duas medidas

Patrícia Almeida por Patrícia Almeida
14/05/2025
em Colunas
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Imagem: wirestock

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Estamos a menos de 6 meses do início da COP 30, 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, prevista para ocorrer de 10 a 21 de novembro de 2025, na cidade de Belém, no Pará, Brasil.

Apesar de estar conhecida como a “COP da Floresta”, não, ela não é a COP da Floresta e, sim, a COP na Floresta, uma oportunidade ímpar do Brasil colocar a Amazônia no centro das discussões globais sobre o Clima e a Biodiversidade. E, como tal, não podemos nos esquecer da guerra interna que está sendo travada a respeito da exploração de Petróleo na foz do rio Amazonas.

O pedido da Petrobrás tem sido negado desde maio de 2023, mas a empresa recorreu e apresentou novos autos, que estão sob análise. E não se trata de lenga-
lenga e muito menos de que o IBAMA é um órgão antigoverno (Poder 360, 2025).

Mas, simplesmente, porque a Amazônia é a maior floresta tropical do mundo e peça-chave para o equilíbrio do clima global, para a proteção da biodiversidade e para a qualidade de vida, mesmo de quem vive longe dela. (TNC, s.d.)

No entanto, a Amazônia está nos holofotes em razão das altas taxas de desmatamento e degradação florestal, que são responsáveis por quase a metade das emissões de gases do efeito estufa do Brasil e colocam forte pressão sobre as espécies. O Brasil detém a maior parte, 60% do bioma, distribuídos por 9 estados –
Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Mato Grosso e parte do Tocantins e Maranhão. Lar de 28 milhões de brasileiros, com mais de 600 mil indígenas de 198 diferentes etnias (TNC, s.d.).

O fato é que toda a Amazônia, incluindo sua biodiversidade (fauna e flora) são essenciais para a diminuição dos efeitos potenciais do aquecimento global e das mudanças climáticas e, por isso, questões que envolvem a preservação da Amazônia são tão importantes (Portal Amazônia, 2022).

A Floresta Amazônica emite vapores orgânicos para o ar, por meio da evapotranspiração, provocando o condensamento e a formação de chuvas. O transporte das chuvas para outras regiões ocorre graças ao fenômeno conhecido como “rios voadores” e podem transportar mais água do que o rio Amazonas. Devido a
esse fator, um estudo da CNN Brasil mostra que a região amazônica é responsável por 25% das chuvas do Sul e Sudeste. (Portal Amazônia, 2022).

Contudo, o desmatamento diminuiu a capacidade da floresta amazônica absorver gás carbônico da atmosfera, transformando-a em uma fonte de carbono. Ou
seja, áreas do bioma com mais de 30% do desmatamento apresentaram uma emissão de carbono 10 vezes maior do que regiões com desmatamento inferior a 20%. Os dados são de estudo liderado por uma pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) publicado em 14/07/2021, na revista britânica Nature. (Jornal da USP, 2021).

Mesmo assim, segundo dados do IMAZON, o desmatamento da Amazônia Legal aumentou 68% em janeiro de 2025 em relação ao mesmo período do ano
anterior, atingindo 133 km² de destruição florestas, ou seja, o equivalente a mais de 400 campos de futebol devastados por dia. (IMAZON, 2025).

Com isso, é urgente acabar com o desmatamento legal ou ilegal pois, mesmo com a autorização, o desmatamento legal pode ter impactos ambientais, como a perda da biodiversidade, o aumento da emissão de gases do efeito estufa e a alteração do ciclo hidrológico (MapBiomas, 2025).

E, não, acrescentar a exploração de Petróleo em um ambiente sensível e importante. Afinal, Einsten já dizia que “não podemos resolver problemas com o
mesmo nível de consciência que os criou”.

E o que mais podemos fazer?

  1. Acelerar a transição global para fontes de energia limpa.
  2. Fortalecer a habilidade da natureza em combater as mudanças climáticas. Necessidade de Plano de Regularização Ambiental, Plano de Recuperação
    de Floresta Nativa (aproveitar as florestas em regeneração natural) e articulação com a regulação fundiária, criar mecanismos de monitoramento.

2.1 Restaurar ecossistemas, ou seja, reduzir os impactos das mudanças climáticas, recuperar serviços ecossistêmicos, reduzir os riscos de doenças, regular a
temperatura.
2.2 Atentar que, mesmo a compensação, ela tem limitações, daí a necessidade de colocar a conservação da biodiversidade e fixação de carbono no mesmo patamar de importância.
2.3 Fortalecer cadeias produtivas sustentáveis, fomentar a bioeconomia e o PSA -pagamentos por serviços ambientais – para restauração de áreas (identificar
fontes pagadoras).
2.4 Valorização do conhecimento tradicional.
2.5 Isenção tributária para restauração, valer-se do mercado de carbono e Parceria Público -Privada para compensar emissões.
2.6 Restrição aos produtos de acordo com a forma em que foram produzidos.
2.7 Juntar comunidades tradicionais com agricultores familiares; conhecimento tradicional com conhecimento científico pensando na geração de renda e no apoio às comunidades tradicionais.
2.8 Isenção de ICMS de sementes nativas.
2.9 3.º setor ajudando na inclusão, articulação (pontes) que ajudem na permanência e no respeito junto às comunidades tradicionais.

  1. Produzir alimento de forma mais sustentável – economia regenerativa – plantio direto, rotação de culturas, proteção do solo, uso de bioinsumos, integração
    lavoura-floresta, lavoura-pecuária-floresta.
  2. Criar fontes de água com resiliência climática, ou seja, sem florestas não há água.
  3. Unir as três Convenções do Rio – sobre biodiversidade, mudança climática e desertificação, unindo a governança fragmentada e, ao fazê-lo, contribuir
    para as metas de desenvolvimento sustentável.

Referências Bibliográficas:

Imazon. Ano de 2025 começa com aumento de 68% no desmatamento da Amazônia. 21/02/2025. https://imazon.org.br/imprensa/ano-de-2025-comeca-com-
aumento-de-68-no-desmatamento-da-amazonia/#:~:text=O%20desmatamento%20na%20Amaz%C3%B4nia%20Legal,de%20futebol%20devastados%20por%20dia.

Jornal da USP. Com desmatamento, Amazônia perde sua capacidade de absorver carbono. Ciências: Ciências Ambientais, 19/07/2021. https://jornal.usp.br/ciencias/com-desmatamento-amazonia-perde-sua-capacidade-de-
absorver-carbono/#:~:text=O%20desmatamento%20diminuiu%20a%20capacidade,com%20desmatamento%20inferior%20a%2020%25.

Krug, Thelma. A COP 30 não pode ser apenas a “COP das Florestas”. Academia Brasileira das Ciências: Mulheres na Ciência, 08/05/2025.
https://www.abc.org.br/2025/05/08/thelma-krug-cop-30-nao-pode-ser-apenas-florestas/

Lima, Isabella. Amazônia influencia as chuvas no Sul e Sudeste do país. Portal Amazônia: Amazônia, 11/08/2022. https://portalamazonia.com/amazonia/voce-sabia- que-a-amazonia-influencia-as-chuvas-no-sul-e-sudeste-do-pais/

Maia, M. Lula critica “lenga-lenga” e diz que Ibama não pode ser antigoverno. Poder 360: Poder e Energia, 12 de fevereiro de 2025. https://www.poder360.com.br/poder-energia/lula-critica-lenga-lenga-e-diz-que-ibama-nao-pode-ser-anti-governo/

MapBiomas. Pantanal é o bioma que mais perdeu superfície de água em relação à média histórica: 61%. 21/03/2025. https://brasil.mapbiomas.org/2025/03/21/pantanal-e-o-bioma-que-mais-perdeu-superficie-de-agua-em-relacao-a-media-historica-
61/#:~:text=Os%2017%2C9%20milh%C3%B5es%20de,pode%20ser%20observada%20desde%202009

Moliterno, D. Ibama deixa ministro e Petrobras sem resposta e trava tema Foz do Amazonas. CNN: 14/05/2025. https://www.cnnbrasil.com.br/economia/macroeconomia/ibama-deixa-ministro-e-petrobras-sem-resposta-e-trava-tema-foz-do- amazonas/#:~:text=Como%20mostrou%20a%20CNN%2C%20em,que%20est%C3%A3o%20agora%20sob%20an%C3%A1lise.

The Nature Conservancy (TNC). Onde trabalhamos Amazônia. https://www.tnc.org.br/o-que-fazemos/onde-
trabalhamos/amazonia/?utm_source=google&utm_medium=cpc&utm_campaign=amazonia&gad_source=1&gad_campaignid=10554719177&gbraid=0AAAAADQs252iIGAJ7
q5H9mxEypa1PBQH3&gclid=CjwKCAjw_pDBBhBMEiwAmY02NhqzbeA4RePdcdxd5XDsbAsWv_Sbo_DdE4KaEBrzDtZralW-TWh9bxoCgPQQAvD_BwE

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