Dólar atinge menor valor desde junho de 2024 

Imagem: Mackenzzie Marco

O dólar comercial fechou nesta terça-feira (16) em R$ 5,31, o menor patamar desde junho de 2024. A queda da moeda americana é vista como uma oportunidade para brasileiros que sonham em empreender nos Estados Unidos, já que reduz custos de investimento inicial, amplia o poder de compra e torna mais viável o planejamento de negócios em solo americano.

Para se ter uma ideia, em 27 de novembro de 2024, o dólar havia fechado em R$ 5,9141, considerado o maior valor nominal da história até então. Desde aquele período, o movimento de queda tem sido gradual, mas o recuo mais recente chama a atenção por reabrir perspectivas para quem planeja investir no exterior.

Segundo especialistas, o dólar mais baixo influencia diretamente em diferentes etapas do processo de internacionalização de negócios. A contratação de serviços e fornecedores nos EUA fica mais barata quando convertida em reais, além de facilitar viagens de prospecção, encontros com parceiros e a busca por redes de apoio.

A executiva e consultora de RH Danila Rizo Palmieri, à frente da Connect Solutions e especializada em apoiar brasileiros que desejam empreender nos Estados Unidos, ressalta que o momento é estratégico:

“Quando o dólar cai, empreendedores têm maior margem para se organizar. Isso significa poder de compra ampliado para quem vai viajar, mais competitividade para abrir empresa e até a possibilidade de contratar serviços especializados, como consultorias, advogados e contadores nos EUA, com custo reduzido em reais. Isso favorece não só grandes empresários, mas também profissionais e famílias de cidades menores que desejam buscar oportunidades fora do Brasil”, destaca Palmieri.

Segundo ela, a tendência do câmbio ainda é incerta, mas o atual cenário já tem estimulado empresários a antecipar planos e colocar em prática projetos de expansão internacional.

“O dólar em queda, aliado ao ambiente de negócios atrativo dos Estados Unidos, pode acelerar a entrada de novos empreendedores brasileiros em um dos mercados mais competitivos e promissores do mundo”, finalizou.

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