O dólar opera em alta nesta quarta-feira (30), com o mercado cauteloso em relação ao risco fiscal do Brasil, após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmar que ainda não há previsão para a divulgação de um novo pacote de corte de gastos.
Os investidores também acompanham dados econômicos relevantes, como o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos, que cresceu 2,8% na primeira estimativa para o terceiro trimestre, abaixo das expectativas de 3,0%.
Por outro lado, os dados do mercado de trabalho americano mostraram criação de vagas muito acima do esperado em outubro, reacendendo dúvidas sobre os próximos passos do Federal Reserve (Fed) em relação às taxas de juros.
Às 14h, o dólar subia 0,32%, cotado a R$ 5,7792. Na máxima do dia, chegou a R$ 5,7928. No dia anterior, a moeda avançou 0,92%, cotada a R$ 5,7610, atingindo o maior patamar desde 30 março de 2021, quando fechou a R$ 5,7613. Na máxima do dia, chegou a R$ 5,7666.
Nas últimas semanas, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, havia sinalizado que a equipe econômica poderia lançar novas medidas estruturais para reduzir os gastos públicos após as eleições municipais. No entanto, nesta terça-feira (29), o ministro afirmou que ainda não há previsão para a divulgação do novo pacote fiscal com corte de despesas públicas.
Na terça-feira (29), o ministro da Fazenda afirmou que terá uma série de reuniões com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao longo da semana, mas reiterou que ainda não há previsão para a divulgação das novas medidas. A equipe econômica enfrenta pressão para adotar iniciativas voltadas à redução de despesas, uma questão que também vem sendo frequentemente mencionada pelo Banco Central do Brasil (BC) como fator importante para a política monetária.
*Com informações do G1