A economia criativa é um setor em crescimento exponencial e deve atingir dois dígitos de crescimento até o final desta segunda década dos anos 2000. De acordo com o Ministério da Cultura, atualmente a categoria representa 3,11% do Produto Interno Bruto (PIB) e emprega cerca de 7,5 milhões de pessoas. São mais de 130 mil empresas formalizadas.
Segundo o Observatório Nacional de Indústria, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o número de pessoas que trabalham como influenciadores digitais, videomakers, streamers, cantores, cineastas, entre outros, vai chegar a 8,4 milhões em 2030.
O setor da economia criativa representará um a cada quatro novos empregos criados nos próximos anos e registrará um crescimento de 13,5%, estima a CNI. O crescimento nos próximos seis anos ficará bem acima da média de 4,2% prevista para os demais setores.
Realizado em novembro de 2023 pela primeira vez na Amazônia, o Mercado das Indústrias Criativas do Brasil tinha previsão de movimentar US$ 20 milhões (quase R$ 100 milhões na cotação atual) em cinco dias. O evento foi mais uma demonstração da força crescente da economia criativa no Brasil.
Luiz Guilherme Guedes, CEO e fundador da EPIC Digitais, empresa que desenvolve estratégias criativas em marketing de influência e potencializa criadores de conteúdo, afirma que este setor da economia cresce porque, dentre outras coisas, se desenvolve junto das novas tecnologias.
“O mercado da economia criativa é muito amplo e por isso é composto desde artistas mais tradicionais até jovens que estão começando a carreira quase que exclusivamente dentro do mundo digital. E como as soluções tecnológicas se desenvolvem com uma velocidade impressionante, a produção de conteúdo a partir destas ferramentas acaba acompanhando esta agilidade”, pontua.