Em Minas Gerais, crianças com Fissura Labiopalatina têm atendimento multidisciplinar

Por Valeria Silva

A doença é uma condição congênita que afeta aproximadamente uma criança a cada 650 nascimentos no Brasil

No Brasil, em 24 de junho é comemorado o Dia Nacional da Conscientização Sobre a Fissura Labiopalatina, uma malformação craniofacial que afeta uma em cada 650 crianças nascidas no país. Em Belo Horizonte (Minas Gerais), o Hospital da Baleia oferece tratamento especializado por meio do Centro de Tratamento e Reabilitação de Fissuras Labiopalatinas e Deformidades Craniofaciais (Centrare), onde mais de 6.800 crianças e adolescentes estão em tratamento, que no hospital, é oferecido Sistema único de Saúde (SUS).

De acordo com a enfermeira coordenadora do Centrare, Camila Alkimin, o Centrare oferece um atendimento multidisciplinar que inclui cirurgias plásticas e acompanhamento por especialistas como otorrinolaringologistas, ortodontistas, fonoaudiólogos, pediatras, nutrólogos, assistentes sociais, psicólogos e outros e todas as semanas, especificamente às quartas-feiras, oito novos pacientes são encaminhados para a equipe.

Nos pacientes com fissuras de lábio e palato – céu da boca, até os dois anos de idade são feitas, geralmente, duas cirurgias. Na primeira, com menos de um ano de idade, fecha os lábios. Na segunda, opera-se o palato. “Essas primeiras intervenções são importantes para o desenvolvimento da criança, pois as más formações abrem portas para infecções e dificuldade na alimentação. Outras cirurgias podem ser realizadas ao longo dos anos de desenvolvimento da criança, podendo se estender até os 18 anos, em alguns casos”, reforça Camila.

Na segunda-feira (24), de 11 às 14 horas, com o objetivo de celebrar a data e em comemoração aos 80 anos do Hospital da Baleia, os pacientes do Centrare participarão de uma atividade lúdica com pinturas e fotografias, cujos trabalhos farão parte da exposição “80 Cores de alegria”, em outubro, durante as festividades do aniversário do hospital.

A fissura labiopalatina é uma condição congênita que afeta aproximadamente uma criança a cada 650 nascimentos no Brasil, resultando em aberturas nos lábios, céu da boca, nariz e outras áreas ósseas devido ao desenvolvimento incompleto durante a gestação. Essa condição pode causar prejuízos na alimentação, infecções e afetar o desenvolvimento infantil.

Crédito: Comunicação do Hospital da Baleia

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