As empresas estão mudando o jeito de buscar soluções para os problemas do dia a dia. Sai de cena o modelo tradicional de consultorias e entram as oficinas de soluções, que prometem mais agilidade e personalização. Um exemplo que tem chamado atenção é o método EDR, conhecido por trazer soluções práticas e colaborativas que funcionam de verdade.
Um levantamento da McKinsey & Company confirma essa tendência. O estudo aponta que empresas que investem em dinâmicas colaborativas conseguem implementar soluções 50% mais rápido, encurtando o tempo entre o planejamento e a execução.
Andrea Eboli, executiva e estrategista de negócios com mais de 25 anos de experiência, fundadora e CEO da oficina de soluções corporativas EDR, explica que as empresas estão cada vez menos interessadas em processos demorados e cheios de burocracia. “Por muito tempo, as consultorias entregavam diagnósticos longos e apresentações caprichadas. Hoje, o que vale é uma solução rápida, que funcione na prática e que seja feita junto com o cliente”, comenta Eboli. Ela fundou a EDR justamente por entender que as empresas buscavam ajuda em suas estratégias mais práticas.
Um novo jeito de trabalhar
As oficinas de soluções surgiram como resposta a um entendimento mais prático das necessidades dos clientes. Em vez de entregar um plano pronto, elas envolvem as equipes das empresas no processo, garantindo que as soluções sejam adaptadas à realidade de cada cliente. Andrea acredita que isso só é possível porque quem lidera essas oficinas já passou pelos desafios do mercado.
“O diferencial da EDR é que somos profissionais com experiência. A gente sabe o que funciona porque já viveu os problemas. Isso nos ajuda a trazer soluções mais simples e fáceis de aplicar”, explica Andrea. Segundo ela, esse modelo também engaja as equipes e entrega resultados mais rápidos.
Colaboração na prática
Nas oficinas de soluções, a colaboração é a chave. As equipes participam ativamente das sessões, e os desafios são resolvidos de maneira direta e personalizada. “Ninguém quer mais soluções genéricas. Cada cliente tem suas especificidades e precisa de algo feito sob medida”, diz Andrea.
Andrea relata um caso em que, em vez de recorrer a pesquisas tradicionais para compreender o comportamento do consumidor, utilizou óculos equipados com tecnologia para monitorar estímulos cerebrais. A ferramenta ajudou a identificar o melhor arranjo para os pontos de venda, agora já replicada em mais de 100 lojas e proporcionando uma abordagem mais rápida e repleta de insights para a definição de estratégias na categoria. “Estratégias como essa podem aumentar as vendas em até 20% quando implementadas corretamente”, destaca.
Resultados na velocidade que o mercado exige
Esse formato também é muito ágil, o que faz toda a diferença em setores como tecnologia e varejo, onde as mudanças acontecem o tempo todo. As oficinas ajudam a resolver problemas e deixam as equipes mais preparadas para lidar com desafios futuros.
Andrea destaca que o modelo cria uma espécie de “cultura da solução” dentro das empresas. “Em alguns casos, focamos também na capacitação das equipes para que as soluções funcionem a longo prazo. Assim, os profissionais ganham autonomia e conseguem aplicar as mesmas técnicas em outros projetos”, explica.
Olhando para o futuro, Andrea acredita que esse é apenas o começo de uma grande mudança no mercado. “As empresas entenderam que não precisam de soluções complicadas, mas de ideias simples e alinhadas à tecnologia de ponta, como ferramentas de IA, que resolvam os problemas de verdade. O uso do que há de mais novo no mercado, aliado a profissionais experientes com drive de solução, tem levado os projetos a alcançarem excelentes resultados”, conclui.