O pilar social do ESG (ambiental, social e governança) continua sendo um desafio estratégico para empresas que buscam alinhar seus negócios ao impacto positivo na sociedade. Nas últimas duas décadas, organizações têm investido no engajamento qualificado com stakeholders, utilizando institutos, fundações empresariais e estratégias de Investimento Social Privado para impulsionar o desenvolvimento sustentável.
O esforço para criar impacto social vai além de ações pontuais. Exige alinhamento com o negócio, impacto em políticas públicas e um diálogo genuíno com as comunidades. Apesar das dificuldades enfrentadas pela sociedade brasileira, avanços importantes têm sido observados, incluindo o desenvolvimento de comunidades e favelas em várias regiões do país.
Pontes entre empresas e comunidades
“A escuta ativa e afetiva, aliada a um diálogo transparente, é essencial para construir parcerias com organizações sociais, coletivos culturais, templos religiosos, comércio local e unidades de saúde,” afirma Andrea Moreira, CEO da YABÁ Consultoria, que ajuda empresas a gerarem impacto social significativo, fortalecendo a conexão com seus stakeholders e promovendo o desenvolvimento de forma sustentável.
Incentivos fiscais como ferramenta de transformação
Uma das formas mais eficazes para as empresas apoiarem projetos sociais, culturais e esportivos é por meio da destinação de parte do Imposto de Renda via Leis de Incentivo. Até o final de dezembro, empresas podem direcionar recursos a iniciativas que fomentam cultura, audiovisual, esportes e desenvolvimento social, fortalecendo sua marca e contribuindo diretamente para a sociedade.
Até o último dia útil de 2024, as empresas tributadas pelo lucro real podem destinar até 10% do Imposto de Renda e apoiar projetos sociais, culturais e esportivos. Andrea, que atua na área de Sustentabilidade Corporativa há mais de vinte anos, vem integrando às políticas públicas, desenvolvimento social às estratégias das empresas, visando levar informação de qualidade, oportunidade de acesso a projetos sociais, culturais ou esportivos.
“Ao integrar o ESG em suas práticas, as empresas não só contribuem para o desenvolvimento social, mas também reforçam sua reputação e criam laços duradouros com a sociedade, demonstrando que responsabilidade social é uma força transformadora no mundo corporativo”, finaliza Andrea.