O uso de drones está cada vez mais presente em diferentes áreas de atuação da ENGIE Brasil Energia. A companhia, que é líder nacional em geração de energia com fontes 100% renováveis, tem utilizado os equipamentos aéreos, por exemplo, para inspeções em usinas eólicas, solares e hidrelétricas e linhas de transmissão e, também, como suporte para segurança patrimonial.
“Para manter a posição de protagonista do setor elétrico brasileiro, precisamos investir constantemente em inovação, inclusive a partir da iniciativa dos nossos próprios colaboradores, como nos casos dos diferentes grupos que estão liderando testes com drones atualmente. O nosso foco é a inovação incremental, com o desafio de constantemente melhorar o que já é bom. A inovação precisa ser rápida para acompanhar as mudanças do mercado”, explica o Diretor-Presidente da ENGIE Brasil Energia, Eduardo Sattamini.
As usinas eólicas e solares são as que estão mais avançadas nos usos de drones para inspeções. Entre as hidrelétricas, destaca para os testes na Usina de Estreito, no Maranhão, além do uso experimental pela Transmissora de Energia Gralha Azul, no Paraná. Em alguns dos casos de inspeção por drones, o piloto do equipamento permaneceu o tempo todo na sede da ENGIE Brasil Energia, em Florianópolis, conduzindo tudo remotamente e seguindo um rigoroso protocolo técnico e de segurança.
“Os drones comprovaram ser capazes de executar atividades de monitoramento com agilidade, precisão e segurança, tornando-se um grande aliado das equipes de operação dos parques. Demonstramos benefícios como menor exposição do vigilante ao risco, pronta resposta mais efetiva em caso de ocorrência, redução de custo, detecção de anomalias nos ativos que podem gerar problemas de performance, imagens com maior amplitude e alcance, compartilhamento de informações em tempo real e melhoria dos processos investigativos e análises de riscos”, afirma o gerente de Performance e Inovação da ENGIE Brasil Energia, Felipe Rejes de Simoni.
Os drones têm sido testados e utilizados considerando a capacidade operacional e a tecnologia embarcada — como câmeras termográficas, alto-falantes, flexibilidade para monitorar pontos de difícil acesso para veículos de ronda, rápida pronta resposta e possibilidade de apoio em atividades investigativas. Todo o processo é realizado seguindo um rigoroso protocolo técnico e de segurança, em conformidade com as normas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Além da segurança, o uso dos drones podem gerar economia. Devido à capacidade de cobertura, autonomia, agilidade e à tecnologia embarcada, estima-se uma redução média de R$ 360 mil por ano para cada posto de vigilância 24 horas substituído, considerando a operação via Central de Segurança Centralizada. Essa estimativa ainda depende da validação dos testes em andamento.
Nos parques eólicos, os drones são utilizados para inspecionar as pás e as torres dos aerogeradores, a faixa de servidão e as estruturas das linhas de transmissão e as estruturas civis. Nas inspeções das linhas de transmissão, o uso de drones trouxe aspectos positivos como padronização, agilidade no levantamento de inventário e eliminação da necessidade de deslocamento físico a todas as torres. Hoje a ENGIE Brasil Energia conta com cerca de 6.000 torres de transmissão, número que deve chegar a 11.000 até 2027, diante das obras de expansão previstas, o que reforça a importância de ampliar e modernizar o sistema de monitoramento e inspeção.
Entre os drones utilizados pela ENGIE, estão equipamentos que contam inclusive com câmeras noturnas e térmicas. As câmeras noturnas ajudam na vigilância patrimonial das usinas, contribuindo na identificação de qualquer tentativa de invasão, por exemplo. E as câmeras térmicas geram imagens que permitem a análise de eventuais perdas em complexos solares.
Os drones equipados com câmeras RGB (visível) e termográficas (infravermelho) são utilizados nas usinas solares da ENGIE para identificar falhas com objetivo de melhorar a performance de módulos fotovoltáicos. A detecção de anomalias é realizada por meio de sistemas de inteligência artificial que analisam as imagens capturadas pelos drones e identifica defeitos elétricos ou estruturais. Essa abordagem integrada otimiza a eficiência operacional, apoia a tomada de decisão baseada em dados e reforça a confiabilidade dos ativos ao antecipar falhas e minimizar indisponibilidades do sistema.
Na área de segurança patrimonial, o uso de drones está em fase de testes na Transmissora de Energia Gralha Azul, com o objetivo de validar sua aplicação estratégica para o monitoramento de ativos como usinas eólicas, solares e hidrelétricas. Os drones garantem o monitoramento contínuo dos ativos, agregando o fator surpresa às operações de segurança, o que aumenta a efetividade na prevenção e dissuasão de possíveis ameaças.
O emprego dos drones complementa o trabalho das rondas de segurança realizadas pelas empresas de vigilância terceirizadas, reforçando a proteção de áreas sensíveis com mais eficiência, agilidade e inteligência operacional. “Os resultados obtidos até agora são excelentes e acreditamos no potencial para continuarmos experimentando e inovando com o uso dos drones”, acrescenta o gerente Felipe Rejes de Simoni.