• Cadastre-se
  • Colunistas
  • Contato
  • Home
  • Política de privacidade
domingo, 27 julho, 2025
Business Moment
  • Assine nossa newsletter
  • Login
Sem resultados
Ver todos resultados
  • Economia
  • Empresas
  • Carreira
  • Startups
  • Governança
  • Meio Ambiente
  • Mercado
  • Agronegócio
  • Economia
  • Empresas
  • Carreira
  • Startups
  • Governança
  • Meio Ambiente
  • Mercado
  • Agronegócio
Sem resultados
Ver todos resultados
Business Moment
Sem resultados
Ver todos resultados
Home Mercado

Entre uma reunião e outra, o Brasil compra: home office cria nova janela de consumo

Jhulia Caballero por Jhulia Caballero
25/04/2025
em Mercado
A A
Imagem: gpointstudio

Imagem: gpointstudio

LEIA TAMBÉM

JBS acumula queda de 6,8% na B3 após listagem em Nova York

Geração Z: adaptando o público-alvo para novos comportamentos de consumo

O despertador toca, o café fica pronto, o notebook é aberto e, junto com ele, mais uma aba de e-commerce. Para milhões de brasileiros, essa cena virou rotina. O home office, consolidado como modelo de trabalho para boa parte da população (38% dos trabalhadores, segundo levantamento da Bare International), não só mudou a dinâmica do expediente, mas também os hábitos de consumo. A pausa entre reuniões online virou a nova “ida ao shopping”. Só que agora, sem sair do sofá e com um clique que impulsiona cada vez mais o crescimento do comércio eletrônico no país.

Em 2024, o comércio eletrônico brasileiro registrou um faturamento de R$ 204,3 bilhões, representando um crescimento de 10,5% em relação ao ano anterior. Foram contabilizados 414,9 milhões de pedidos, com um ticket médio de R$ 492,40, e o número de compradores online atingiu 91,3 milhões, segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).

A correlação entre o aumento do trabalho remoto e o crescimento do e-commerce é evidente. Com mais tempo em casa e maior autonomia sobre a própria agenda, os consumidores têm integrado as compras online à sua rotina diária. A facilidade de acesso a plataformas digitais e a possibilidade de realizar compras a qualquer momento têm impulsionado esse comportamento.

“Os intervalos do trabalho são aproveitados para resolver pendências de compra, como comparar preços, espiar uma promoção, finalizar aquela compra esquecida no carrinho. A conveniência é o que move esse novo tipo de consumo”, explica Alberto Filho, CEO da Poli Digital, empresa especializada em automação de canais de atendimento. “Mesmo com a correria do dia, as pessoas buscam resolver tudo pelo celular. A tendência é que esse hábito se torne permanente”.

Segundo o especialista, a integração de plataformas de comunicação, como o WhatsApp, ao processo de compra tem sido decisiva nesse cenário.

E os dados comprovam: segundo levantamento do Opinion Box, 79% dos brasileiros usam o WhatsApp para se comunicar com empresas. A plataforma se transformou em balcão de atendimento, vitrine e caixa registradora. Outra pesquisa, realizada pela ABComm, aponta que 93% das empresas brasileiras já utilizam o WhatsApp como canal de vendas e suporte ao cliente.

Para quem empreende, a regra é clara: esteja onde o cliente está. “Mais do que marcar presença, é preciso caprichar. Atendimento rápido, simpático e direto ao ponto. E mesmo quando o papo é com um bot, o cliente quer se sentir acolhido — ninguém merece ser tratado como número, nem pela inteligência artificial”, destaca.

Outro detalhe que faz toda a diferença: a vitrine, que antes chamava atenção na fachada da loja, agora é digital.
“A primeira impressão segue sendo decisiva — só que, agora, ela acontece por meio de imagens, vídeos e textos. No Instagram, por exemplo, manter uma galeria organizada com fotos de qualidade, vídeos curtos e descrições objetivas funciona como uma vitrine bem montada do varejo físico”, explica.
O momento de publicação também pesa: “Divulgar promoções ou novidades nos horários certos, como durante a pausa para o café ou no fim do expediente, pode fazer toda a diferença nas conversões”, completa.

E a experiência deve continuar depois da compra. “O pós-venda faz parte da jornada. Perguntar se o produto chegou bem, oferecer cupons, manter o relacionamento… tudo isso fideliza e cria um vínculo com o cliente”, afirma o CEO.

No fim das contas, o home office deixou uma lição importante para o comércio: o consumo também entrou no ritmo da casa. Com a vida profissional e pessoal misturadas no mesmo ambiente, a jornada de compra se encaixou entre um café e uma reunião. “Hoje, em um mundo onde tudo acontece na palma da mão, o carrinho de compras já virou parte da rotina, como o cafezinho da manhã. E quem entende essa nova lógica — mais imediata, mais conectada e mais caseira — vende. Mesmo que o cliente esteja em casa, de pantufa. O WhatsApp, por exemplo, deixou de ser só um canal de conversa e virou vitrine, balcão e caixa registradora. Agora, o consumidor pode fechar pedidos com poucos toques, sem sair do chat, no mesmo aplicativo onde fala com amigos e família.”

Tags: e-commerceHome Office
Anterior

Estudo revela aumento da carga de até 80% com reforma tributária sobre a Renda

Próximo

Rebranding: Recicla.se agora é Tree 

Jhulia Caballero

Jhulia Caballero

Minha paixão pela escrita me levou ao jornalismo, uma área que sempre me fascinou. Publiquei meu primeiro livro em 2022 e hoje trabalho com comunicação corporativa e redação tradicional como jornalista para a Business Moments. 2022 - Intercâmbio na Busan University of Foreign Studies 2024 Bacharelado, Jornalismo - Universidade Federal de Juiz de Fora

Leia também

A JBS (JBSS3) anunciou na última sexta-feira (23) a aprovação em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) de sua estrutura de dupla listagem
Mercado

JBS acumula queda de 6,8% na B3 após listagem em Nova York

por João Pedro Camargo Corenciuc

Os Brazilian Depositary Receipts (BDRs) da gigante do setor de alimentos JBS (JBSS32) registraram uma queda de 6,8% na B3,...

Leia maisDetails
Geração Z: adaptando o público-alvo para novos comportamentos de consumo

Geração Z: adaptando o público-alvo para novos comportamentos de consumo

Aneel intima Enel SP e inicia processo que pode levar a caducidade

Aneel aprova leilão para “energia nova” com 241 projetos inscritos

Coca-Cola supera previsões de lucro e ação salta quase 4%

Trump pressiona e Coca-Cola anuncia retorno de versão com açúcar

Totvs adquire Linx em negócio de R$ 3,05 bilhões

Totvs adquire Linx em negócio de R$ 3,05 bilhões

Figma Busca Avaliação de Até US$ 16,4 Bilhões em IPO na NYSE

Figma mira avaliação de US$ 16,4 bilhões com recuperação de IPOs 

Próximo

Rebranding: Recicla.se agora é Tree 

Estudo aponta que apenas 1% dos CFOs implementaram IA com sucesso nas organizações

Estudo aponta que apenas 1% dos CFOs implementaram IA com sucesso nas organizações

De quem é a “culpa”? Geração Z, Y, X ou Baby Boomers?

De quem é a "culpa"? Geração Z, Y, X ou Baby Boomers?

Business Moment

© 2025 Business Moment.

  • Colunistas
  • Contato
  • Mapa do Site
  • Política de Privacidade
  • Colunistas
  • Contato
  • Mapa do Site
  • Política de Privacidade
Sem resultados
Ver todos resultados
  • Principal
  • Agronegócio
  • Carreira
  • Liderança Inspiradora
  • Economia
  • Empresas
  • Governança
  • Meio Ambiente
  • Mercado
  • Startups
  • Fale Conosco

© 2023 Business Moment.

Bem-vindo!

Acesse sua conta

Esqueceu a senha?

Recuperar senha

Digite seu nome de usuário ou endereço de e-mail para redefinir sua senha.

Entrar
Sem resultados
Ver todos resultados
  • Principal
  • Agronegócio
  • Carreira
  • Liderança Inspiradora
  • Economia
  • Empresas
  • Governança
  • Meio Ambiente
  • Mercado
  • Startups
  • Fale Conosco

© 2023 Business Moment.

Esse website utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com o uso de cookies. Visite nosso Política de Privacidade.