O fechamento de três estruturas da Vale em Mariana foi ordenado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) na última sexta-feira (10). O MPMG instaurou inquérito e vai investigar.
As estruturas interditadas por detecção de problemas de estabilidade físicas e nos sistemas de drenagem foram: Pilhas de Estéril (PDE) Permanente I; Permanente II; e União Vertente Santa Rita, na Mina da Fábrica Nova.
A agência ANM classificou em documentos a situação das estruturas como em “risco iminente”. A estimativa é de que atualmente 295 pessoas vivam na área que fica abaixo das barragens e que podem ser atingidas em caso de acidente ou rompimento.
Durante a tarde de hoje (segunda-feira, 13 de novembro), a Defesa Civil de Mariana, a Defesa Civil Estadual, o MPMG, a ANM e a Fundação de Meio Ambiente de Minas Gerais farão uma fiscalização conjunta das estruturas. A decisão de retirar ou não os moradores em risco de casa sera tomada apenas após essa vistoria, até o momento todos seguem em suas residências.
Segundo a ANM as medidas foram tomadas afim de evitar incidentes semelhantes ao que atingiu o dique da Mina Pau Branco, em Nova Lima, na Grande BH, que em 2022 transbordou e o material se espalhou pela BR-040.
“Se o mesmo ocorrer nestas estruturas, não teremos um problema com uma rodovia e sim com 295 pessoas residentes na ZAS”, diz o trecho do texto da ANM.