O mercado de Inteligência Artificial (IA) generativa chegou para ficar — das primeiras pesquisas dos anos 1950 até o boom a partir de 2023 com a expansão de ferramentas como o ChatGPT e Gemini. A tecnologia extrapolou a bolha das big techs e invadiu o dia a dia das empresas, que passaram a automatizar processos e têm buscado compreender todas as formas de empregar IA para alavancar os negócios, economizando recursos, profissionalizando e padronizando tarefas e gerenciando processos a partir de dados.
Para compreender um pouco mais para onde caminha o mundo dos negócios com a IA, a Blip, empresa pioneira em IA conversacional no Brasil e no mundo, realizou uma análise de mercado chamada de “IA generativa e o futuro dos negócios: tendências para 2025”.
“Saber quais tecnologias estão em ascensão permite que líderes de inovação as priorizem nos investimentos. Entender, por exemplo, o poder que o WhatsApp possui na comunicação entre empresas e seus clientes, assim como, tentar antecipar quais ferramentas e tecnologias serão as mais estratégicas em determinados segmentos, sinaliza a necessidade de destinar orçamento à pesquisa e desenvolvimento, antes mesmo dos concorrentes se mobilizarem”, diz William Colen, Diretor de IA da Blip.
A onda dos chatbots está se transformando na onda dos agentes de IA generativa e dos Copilots. A IA está deixando de apenas reproduzir informações e se consolidando como produtora, criadora de informações inteligentes, sobretudo em forma de conversas. Gerar conversas é uma forte tendência de uso da IA Generativa.
E são estes modelos de assistentes virtuais inteligentes, baseados em tudo que se sabe sobre o consumidor, que são capazes de entender profundamente o contexto de cada interação e atuar como verdadeiros copilotos para equipes de atendimento e vendas. Essas soluções, treinadas com bases de dados próprias de cada empresa, oferecem respostas hiper personalizadas e elevam a eficiência operacional, transformando o atendimento em uma experiência realmente inteligente.
Dois termos que sempre pareceram opostos — “personalização” e “larga escala”, com a IA generativa estão cada vez mais próximos. Hoje, um e‑commerce pode recomendar produtos com base no histórico de cada cliente, criando engajamento e fortalecendo comunidades de marca como nunca antes, elevando a fidelização e o valor percebido pelo público
“Juntamente com o boom da IA generativa, surgem os debates em torno da ética no seu uso. O objetivo é proteger os direitos e os dados dos usuários e mitigar riscos associados ao uso da IA, como discriminação, manipulação, informações imprecisas e invasão de privacidade”, finaliza Colen.