Etanol sobe 0,27% na segunda semana de novembro; diesel cai 0,39% e gasolina fica estável, diz ValeCard

Combustível renovável está vantajoso em 15 unidades da federação.

Reprodução|Freepik

Na segunda semana de novembro, entre os dias 10 e 16, os preços dos principais combustíveis veiculares usados no Brasil apresentaram comportamentos distintos. Enquanto o diesel caiu 0,39%, a gasolina ficou estável e o etanol subiu 0,27%. Ainda assim, o combustível renovável se manteve como opção vantajosa financeiramente para veículos flex em 15 unidades da federação.

Confira, a seguir, esses e outros destaques do levantamento semanal de preços de combustíveis da ValeCard, empresa especializada em soluções de mobilidade.

Preço do etanol sobe 0,27% na segunda semana de novembro, com média nacional de R$ 3,700 por litro 

Combustível renovável está vantajoso financeiramente, em relação à gasolina, em 15 unidades federativas.

O preço do etanol hidratado (usado diretamente como combustível veicular) nos postos de combustíveis apresentou aumento de 0,27% no período de 10 a 16 de novembro, em comparação com a semana anterior (3 a 9 de novembro), com valor médio de R$ 3,700 por litro — variação positiva de R$ 0,01. As informações constam do levantamento exclusivo feito pela ValeCard, empresa especializada em soluções de mobilidade, com base em transações realizadas em mais de 25 mil estabelecimentos credenciados em todos os estados do Brasil.

Os dados mostram que as unidades federativas que registraram os maiores aumentos foram Pará (4,18%), Bahia (3,91%) e Goiás (2,75%).

O menor preço médio foi registrado em Mato Grosso, a R$ 3,467; na outra ponta, Amazonas apresentou a maior média, a R$ 4,581. 

“Após as sucessivas quedas em outubro e na primeira semana de novembro, a alta do etanol nesta semana pode ser um sinal que o mercado entrou em fase de acomodação dos preços”, diz Brendon Rodrigues, Head de Inovação e Portfólio da ValeCard. 

A oscilação de preços influi diretamente na decisão de motoristas que possuem carros com motores flex. Segundo a ValeCard, para que o uso de etanol hidratado compense financeiramente em relação à gasolina, descontando fatores como autonomias individuais de cada veículo, o preço do litro do combustível renovável deve ser igual ou inferior a 70% do preço do litro do combustível fóssil. 

Considerando essa metodologia, na segunda semana de novembro valeu a pena abastecer com etanol nas seguintes unidades federativas: Alagoas, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio Grande do Sul, Sergipe e São Paulo.

Preço do diesel cai 0,39% na segunda semana de novembro, com média nacional de R$ 6,408 por litro

Rio Grande do Sul tem o combustível mais barato do país, a R$ 6,034; na outra ponta, maior média está em Roraima, a R$ 7,095.

O preço do diesel S-10, o mais consumido no Brasil, nos postos de combustíveis teve uma queda de 0,39% no período de 10 a 16 de novembro, em comparação com a semana anterior (3 a 9 de novembro), com valor médio de R$ 6,408 por litro — variação negativa de R$ 0,025. As informações constam do levantamento exclusivo feito pela ValeCard, empresa especializada em soluções de mobilidade, com base em transações realizadas em mais de 25 mil estabelecimentos credenciados em todos os estados do Brasil.

Os dados da ValeCard mostram que as unidades federativas que registraram maiores quedas foram Maranhão (-1,14%), Santa Catarina (-0,95%) e Mato Grosso (-0,88%).

O menor preço médio foi registrado no Rio Grande do Sul, a R$ 6,034; na outra ponta, Roraima apresentou a maior média, a R$ 7,095.

“Apesar do aumento de 6,6% nas refinarias da Petrobras, a partir de 21 de outubro, o preço do diesel nos postos apresentou queda nesta semana devido à importação do combustível, que está mais barato no mercado internacional por causa da redução na cotação do barril do petróleo”, diz Brendon Rodrigues, Head de Inovação e Portfólio da ValeCard.

Segundo a Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), para atingir a paridade internacional, a Petrobras deveria reduzir o preço do diesel em R$ 0,19 o litro. Já de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), as importações de diesel em outubro totalizaram 1,23 bilhão de litros, um aumento de 6,9% em relação ao mês anterior.

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