Família Coates e Virginia Fonseca: de apostas a fortunas bilionárias

Enquanto a Bet365 transformou a família Coates em um dos clãs mais ricos do Reino Unido, no Brasil influenciadores como Virginia Fonseca se tornaram símbolos da ascensão digital ligada ao setor de jogos de azar.

A indústria global de apostas online movimenta bilhões todos os anos — e, com ela, surgem fortunas, celebridades e controvérsias. Na linha de frente deste cenário está a família Coates, fundadora da Bet365, uma das maiores casas de apostas do mundo, e, mais recentemente, nomes como o da influenciadora brasileira Virginia Fonseca, que se tornou referência nacional ao associar sua imagem a plataformas de jogos online.

Fundada por Denise Coates em 2000, com apoio de seu pai Peter e seu irmão John, a Bet365 cresceu de forma exponencial, partindo de um escritório em Stoke-on-Trent, no Reino Unido, para uma operação global com lucros bilionários. Denise, CEO da empresa, é considerada uma das executivas mais bem remuneradas do planeta, com fortuna superior a £8 bilhões.

Enquanto isso, no Brasil, o fenômeno das apostas online ganha nova dimensão com a participação massiva de celebridades digitais. Um exemplo marcante é Virginia Fonseca, uma das maiores influenciadoras do país, que firmou contrato milionário com uma plataforma de apostas — e passou a integrar uma estratégia de marketing agressiva que usa o alcance das redes sociais para atrair o público jovem e adulto.

O modelo de negócios, embora lucrativo, é alvo constante de críticas. Especialistas alertam para os riscos de normalizar as apostas entre adolescentes e a banalização do jogo como caminho fácil para o sucesso financeiro. Ao mesmo tempo, defensores do setor destacam os investimentos em tecnologia, esportes e ações de responsabilidade social realizadas por empresas e fundações vinculadas.

Tanto no Reino Unido quanto no Brasil, a linha entre empreendedorismo e responsabilidade social se torna cada vez mais tênue. A ascensão de figuras como os Coates e Virginia Fonseca simboliza não apenas a força do setor de jogos de azar, mas também os desafios éticos e regulatórios que essa indústria impõe à sociedade moderna.

Celebridades e Influenciadores Envolvidos

1. Neymar Jr.

O jogador de futebol foi embaixador da plataforma Blaze, que enfrentou acusações de estelionato e manipulação de jogos. A Blaze acumulou diversas reclamações por não efetuar pagamentos de prêmios, levando a investigações sobre suas operações no Brasil. Wikipédia+1GZH+1

2. Felipe Neto

O influenciador digital promoveu a Blaze em seus canais, defendendo a empresa mesmo após denúncias de irregularidades. Ele foi convocado pela CPI das Apostas para prestar esclarecimentos sobre sua relação com a plataforma. Wikipédia+1GZH+1GZH+7Wikipédia+7Gazeta Mercantil+7

3. Virginia Fonseca

A influenciadora firmou contratos milionários com plataformas de apostas, como a Esportes da Sorte e a Blaze. Relatórios indicam que ela recebia comissões baseadas nas perdas dos usuários, o que gerou críticas e a convocação para depor na CPI das Bets. Wikipédia+4Terra+4brcryptos.com+4VEJA+3Wikipédia+3InvesTalk+3

4. Gusttavo Lima

O cantor foi alvo da Operação Integration, que investiga esquemas de lavagem de dinheiro ligados a casas de apostas. Ele teria adquirido participação na empresa Vai de Bet e recebido valores significativos por meio de contratos suspeitos. brcryptos.com+2Wikipédia+2Terra+2

5. Deolane Bezerra

A advogada e influenciadora foi presa durante a Operação Integration, suspeita de envolvimento em esquemas de lavagem de dinheiro e promoção de jogos ilegais. Ela também foi convocada para depor na CPI das Bets. brcryptos.com+2VEJA+2Wikipédia+2Gazeta Mercantil+5InvesTalk+5VEJA+5

6. Carlinhos Maia

O humorista promoveu plataformas de apostas como a Esportes da Sorte e foi citado em investigações sobre a legalidade dessas parcerias. Ele alegou que a responsabilidade pelas apostas é dos seguidores. Wikipédia+4brcryptos.com+4Terra+4

7. Viih Tube

A ex-BBB e influenciadora digital também foi mencionada em investigações por promover plataformas de apostas, sendo convocada para prestar esclarecimentos na CPI das Bets. VEJA

8. Cauã Reymond

O ator foi citado em reportagens por ter recebido cachês elevados para promover plataformas de apostas, o que levantou questionamentos sobre a ética dessas parcerias. Terra

9. Ruyter

O influenciador digital foi alvo da Operação Faketech, que investiga crimes como estelionato eletrônico, exploração de jogos de azar e lavagem de dinheiro. Ele teria promovido apostas online e lucrado com as perdas dos seguidores. Terra+4Wikipédia+4brcryptos.com+4

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