• Cadastre-se
  • Colunistas
  • Contato
  • Home
  • Política de privacidade
quinta-feira, 4 dezembro, 2025
Business Moment
  • Assine nossa newsletter
  • Login
Sem resultados
Ver todos resultados
  • Economia
  • Empresas
  • Carreira
  • Startups
  • Governança
  • Meio Ambiente
  • Mercado
  • Agronegócio
  • Economia
  • Empresas
  • Carreira
  • Startups
  • Governança
  • Meio Ambiente
  • Mercado
  • Agronegócio
Sem resultados
Ver todos resultados
Business Moment
Sem resultados
Ver todos resultados
Home Economia

Faturamento real das PMEs cresce 2,5% em setembro

João Pedro Camargo Corenciuc por João Pedro Camargo Corenciuc
20/10/2025
em Economia
A A

LEIA TAMBÉM

Estoques de petróleo nos EUA sobem 600 mil barris, contrariando projeção de queda

Brasil deve ampliar vendas externas de frango em 2025 apesar das barreiras sanitárias

O Índice Omie de Desempenho Econômico das PMEs (IODE-PMEs) aponta que a movimentação financeira média real das pequenas e médias empresas brasileiras cresceu 2,5% em setembro de 2025 em relação ao mesmo mês de 2024. Em termos dessazonalizados, houve leve recuo de 0,8% frente a agosto, interrompendo uma sequência de três altas consecutivas.

Apesar da oscilação mensal, o desempenho positivo no comparativo anual indica uma trajetória consistente de recuperação do setor ao longo do segundo semestre. No acumulado de 2025, o índice mantém estabilidade frente a 2024, refletindo os efeitos de um primeiro semestre ainda marcado por custos elevados e menor confiança empresarial.

“As PMEs vêm apresentando uma retomada gradual desde junho, sustentada por fundamentos como a desaceleração da inflação e o aumento da renda real. Ainda que o crédito continue caro, a melhora do poder de compra das famílias tem contribuído para um ambiente mais favorável, especialmente para os segmentos ligados ao consumo”, analisa Felipe Beraldi, economista da Omie.

O setor industrial permanece como principal motor do desempenho positivo das PMEs, com crescimento de 6,1% em setembro, na comparação anual. O avanço consolida a recuperação iniciada em maio e é disseminado entre os segmentos da indústria de transformação; 16 dos 23 subsetores acompanhados pelo índice registraram aumento no faturamento real, com destaque para bebidas, produtos alimentícios e papel e celulose.

Outro destaque do mês foi o retorno do comércio ao campo positivo, com expansão de 2,1% em relação a setembro de 2024. O resultado foi puxado pelo atacado (+4,0% YoY), enquanto o varejo ainda apresenta retração média de 3,5% YoY. Entre os nichos que cresceram no período, sobressaem lojas de departamento, artigos de relojoaria e varejo de doces.

“A recuperação do comércio mostra uma melhora na dinâmica da renda e da confiança do consumidor. O atacado, em especial, tem se beneficiado da recomposição de estoques e da estabilização dos custos logísticos”, explica Beraldi.

O setor de Serviços registrou leve queda de 0,2% em setembro, após avanço de 1,6% em agosto, marcando o primeiro resultado negativo do ano. Ainda assim, segmentos como atividades profissionais, científicas e técnicas e informação e comunicação mantiveram crescimento no período.

Já as PMEs de Infraestrutura continuam em retração, com recuo de 2,3% frente a setembro de 2024, após queda de 5,1% em agosto. O desempenho segue pressionado pela desaceleração da construção civil, afetada pela política monetária restritiva.

“Os juros em patamar elevado continuam sendo o principal limitador da expansão dos setores mais sensíveis ao crédito. A indústria e parte do comércio conseguem reagir mais rápido, mas serviços e infraestrutura ainda operam com margens comprimidas”, observa o economista.

A sequência de resultados positivos do IODE-PMEs desde junho reflete uma superação gradual do choque de custos e confiança observado na transição de 2024 para 2025. A queda nas pressões inflacionárias, especialmente nos preços de alimentos e bebidas — grupo que apresentou deflação de 0,26% em setembro, segundo o IPCA/IBGE —, tem contribuído para aliviar o orçamento das famílias e sustentar o consumo.

Por outro lado, o ambiente macroeconômico segue desafiador, com juros em níveis historicamente altos e condições de crédito restritas, fatores que devem manter o ritmo de crescimento das PMEs moderado, porém estável, até o final de 2026.

“O saldo é positivo, pois o setor mostra resiliência e capacidade de adaptação, mesmo em um contexto de restrição financeira. O desafio agora é sustentar esse crescimento com produtividade, inovação e acesso mais equilibrado a crédito”, conclui Beraldi.

Tags: EconomiaFaturamento RealMercadoNegóciosPMEs
Anterior

Economia chinesa perde ritmo: guerra comercial e demanda fraca elevam riscos

Próximo

Safra e exportações de soja do Brasil se encaminham para atingir novos recordes

João Pedro Camargo Corenciuc

João Pedro Camargo Corenciuc

Formação acadêmica Jornalismo Universidade Presbiteriana Mackenzie

Leia também

Leilão da ANP para Exploração de Petróleo e Gás Inclui Áreas Sensíveis e Desafia Justiça
Economia

Estoques de petróleo nos EUA sobem 600 mil barris, contrariando projeção de queda

por João Pedro Camargo Corenciuc

A divulgação dos dados de estoques de petróleo e derivados dos Estados Unidos, feita pelo Departamento de Energia (DoE), revelou...

Leia maisDetails
Brasil prevê queda nas exportações de frango em 2025 com impacto da gripe aviária

Brasil deve ampliar vendas externas de frango em 2025 apesar das barreiras sanitárias

Pobreza recua no Brasil: 8,6 milhões saem da condição e 1,9 milhão deixam a miséria

Pobreza recua no Brasil: 8,6 milhões saem da condição e 1,9 milhão deixam a miséria

Tensão com desigualdade de renda está entre as principais tendências mundiais, revela Ipsos

Tensão com desigualdade de renda está entre as principais tendências mundiais, revela Ipsos

China e ASEAN Ampliam Acordo de Livre Comércio para Novas Fronteiras

China mira crescimento de 5% do PIB em 2026 para conter pressões deflacionárias

Indústria de materiais de construção cresce 1,6% em abril, aponta Índice ABRAMAT/ECCONIT

Produção industrial perde ritmo e mostra desempenho desigual entre setores

Próximo
Argentina zera impostos de exportação sobre grãos e derivados

Safra e exportações de soja do Brasil se encaminham para atingir novos recordes

Fundo de Transição Energética e Descarbonização terá gestão da Valetec

Fundo de Transição Energética e Descarbonização terá gestão da Valetec

Boom de cursos profissionalizantes revela novo motor do mercado de trabalho

Boom de cursos profissionalizantes revela novo motor do mercado de trabalho

Business Moment

© 2025 Business Moment.

  • Colunistas
  • Contato
  • Mapa do Site
  • Política de Privacidade
  • Colunistas
  • Contato
  • Mapa do Site
  • Política de Privacidade
Sem resultados
Ver todos resultados
  • Principal
  • Agronegócio
  • Carreira
  • Liderança Inspiradora
  • Economia
  • Empresas
  • Governança
  • Meio Ambiente
  • Mercado
  • Startups
  • Fale Conosco

© 2023 Business Moment.

Bem-vindo!

Acesse sua conta

Esqueceu a senha?

Recuperar senha

Digite seu nome de usuário ou endereço de e-mail para redefinir sua senha.

Entrar
Sem resultados
Ver todos resultados
  • Principal
  • Agronegócio
  • Carreira
  • Liderança Inspiradora
  • Economia
  • Empresas
  • Governança
  • Meio Ambiente
  • Mercado
  • Startups
  • Fale Conosco

© 2023 Business Moment.

Esse website utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com o uso de cookies. Visite nosso Política de Privacidade.