Em Uberaba, no coração de Minas Gerais, o rebanho da Porto Real, do Grupo Agronelli, é formado exclusivamente por vacas com genética A2A2 que produzem o leite A2, composto por beta-caseína A2. Segundo estudos, essa proteína não gera a substância BCM-7, associada a inchaços e dores abdominais, fazendo com que o produto seja mais facilmente digerido e destinado especialmente às pessoas que sentem desconfortos com o leite comum, apesar de não apresentarem intolerância à lactose.
Além disso, esse leite também é do tipo A, produzido em uma única fazenda, sob um sistema fechado de ordenha mecanizada e pasteurizado logo após a coleta, o que garante frescor, sabor, pureza e preservação dos nutrientes essenciais. Por esse motivo, ele é mantido refrigerado, diferentemente do leite UHT de caixinha.
Assim, o leite A2 tipo A, é resultado de um sistema de produção que prioriza a origem, a rastreabilidade e o cuidado desde o campo até a garrafa. De acordo com o diretor agroindustrial, José Bellotte, a partir desse laticínio são fabricados o leite integral, o zero lactose e o desnatado da marca, além de seus principais derivados, como os queijos Minas Frescal e cottage, o doce de leite e as manteigas normal e zero lactose.
“O leite A2 tipo A, que dá origem aos nossos produtos, passa pelo mínimo de manipulação, já que a ordenha e a industrialização são automatizadas. O único processo pelo qual ele passa é a pasteurização, que é obrigatório. É um leite muito superior em termos de qualidade nutricional, porque tem maior preservação de proteína, aminoácidos e lactobacilos, que acabam se perdendo no processo UHT, de temperatura ultraelevada”, explica.
De acordo com Bellotte, outro ponto que torna a fazenda em Uberaba diferenciada é o respeito ao bem-estar animal e à sustentabilidade. Ali, as vacas recebem cuidados individualizados e se alimentam de forma balanceada, em um ambiente tranquilo, dando origem a um produto naturalmente mais elevado.
“Escolher o leite A2 tipo A, da Porto Real, é optar por um produto que entrega saúde, sabor e possui uma história de dedicação e responsabilidade. Em tempos de escolhas conscientes, saber de onde vem o que consumimos, é tão importante quanto o que consumimos”, finaliza José Bellotte.
