• Cadastre-se
  • Colunistas
  • Contato
  • Home
  • Política de privacidade
quarta-feira, 19 novembro, 2025
Business Moment
  • Assine nossa newsletter
  • Login
Sem resultados
Ver todos resultados
  • Economia
  • Empresas
  • Carreira
  • Startups
  • Governança
  • Meio Ambiente
  • Mercado
  • Agronegócio
  • Economia
  • Empresas
  • Carreira
  • Startups
  • Governança
  • Meio Ambiente
  • Mercado
  • Agronegócio
Sem resultados
Ver todos resultados
Business Moment
Sem resultados
Ver todos resultados
Home Agronegócio

Fazenda Sol Nascente impulsiona inclusão social e diversidade agrícola no Maranhão e Piauí

João Pedro Camargo Corenciuc por João Pedro Camargo Corenciuc
19/08/2025
em Agronegócio, ESG
A A
Fazenda Sol Nascente/Divulgação

Fazenda Sol Nascente/Divulgação

LEIA TAMBÉM

Bevap e Vivo expandem conectividade para mais de 30 mil hectares de áreas agrícolas

JBS e Mantiqueira compram produtora de ovos Hickman’s Egg Ranch nos EUA

Localizada no coração do Matopiba, a Fazenda Sol Nascente, fundada em 2002, se tornou símbolo da transformação sustentável no agronegócio do Maranhão e do Piauí. Sede da Fundação de Apoio à Pesquisa do Corredor de Exportação Norte (Fapcen), a propriedade nasceu com a missão de apoiar o desenvolvimento da região, especialmente ao longo do corredor logístico que leva a produção de soja ao Porto de Itaqui, em São Luís (MA) — um dos mais estratégicos para as exportações brasileiras.

Inicialmente voltada à pesquisa genética de soja para regiões de baixas altitudes e altas temperaturas, a Fazenda Sol Nascente passou a investir em um novo modelo produtivo a partir de 2012, quando aderiu à certificação da Mesa Global da Soja Responsável (Round Table on Responsible Soy – RTRS). Desde então, vem adotando diariamente práticas agrícolas sustentáveis, combinando plantio direto, rotação de culturas e agricultura regenerativa em ambientes desafiados pelo clima.

“Hoje, a Sol Nascente é mais do que uma fazenda. É um polo de conhecimento, de troca de tecnologias inovadoras e de fortalecimento das comunidades rurais do entorno”, inicia a superintendente da Fapcen, Gisela Introvini, referência na promoção de práticas sustentáveis na região.

Apesar de ocupar uma área de apenas 100 hectares — sendo 35 destinados ao cultivo de soja — a Fazenda Sol Nascente é um exemplo de que o impacto social da certificação vai muito além do tamanho da propriedade. Em números, a fazenda  produziu até o momento 193 toneladas de soja e 234 toneladas de milho certificadas RTRS.

Além disso, a Fazenda Sol Nascente representa todos os produtores certificados da região e sedia o maior evento agro do Maranhão, o AgroBalsas, onde os princípios e critérios da RTRS são apresentados a agricultores e comunidades locais.

Além de levar conhecimento técnico para comunidades tradicionais, indígenas e pequenos produtores, a Fazenda Sol Nascente vai além da produção de soja. “Nós propagamos o cultivo da mandioca, arroz, feijão e até espécies como girassol, gergelim e amaranto, estimulando a diversidade agrícola e a segurança alimentar dessas famílias”, explica a superintendente da Fapcen.

Junto a esse trabalho, por meio do programa de mulheres da Fapcen, Gisela também promove o empoderamento feminino no campo, incentivando a autonomia econômica e o protagonismo social de mulheres rurais. “Temos muito orgulho de dizer que, a partir daqui, irradiamos conhecimento para dezenas de comunidades, levando dias de campo, capacitações e projetos de base comunitária, agora inclusive junto às populações indígenas da região”, realça.

Todo esse movimento tem incentivado os produtores certificados a trilharem o mesmo caminho. Como destaca Gisela, as ferramentas da RTRS vêm ampliando o olhar social no campo, levando muitos profissionais a adotarem iniciativas como o apadrinhamento de escolas e projetos sociais em suas comunidades.

A adoção da certificação RTRS também tem impactado diretamente a qualidade de vida dos trabalhadores. De acordo com Gisela, os resultados sociais da certificação são visíveis no dia a dia das fazendas.

“Hoje, ao chegar em uma fazenda certificada, o colaborador encontra uma estrutura digna dos grandes centros urbanos. Estamos falando de academias de ginástica, áreas de lazer, cursos e treinamentos constantes. A certificação transformou muitas dessas propriedades em verdadeiras minicidades organizadas”, destaca a superintendente.

Em regiões distantes dos grandes centros urbanos, esse cuidado com o bem-estar do trabalhador faz toda a diferença. “É ali que o funcionário encontra qualidade de vida, oportunidade de crescimento e condições para sustentar com dignidade a sua família — seja na comunidade rural ou nas cidades próximas”, completa Gisela.

A partir dessas mudanças significativas, os produtores passaram também a adotar uma nova cultura de gestão. Segundo a superintendente, os agricultores que já ajudavam as comunidades e investiam em capacitações passaram a organizar e documentar tudo com mais rigor. “A certificação funciona como mais do que uma ISO: ela estrutura processos, assegura direitos e fortalece a governança”, explica.

Para Gisela, os resultados mostram que a certificação vai além de um selo — é uma ferramenta real de transformação social, capaz de elevar o padrão do agronegócio brasileiro e gerar impacto direto nas comunidades rurais.

No total, a Fapcen conta com dois grupos de certificação RTRS que, até o momento, produziram mais de 830 mil toneladas de soja certificada. Com a previsão de alcançar 1,5 milhão de toneladas de soja certificada até o fim do ano, a fundação consolida sua atuação como uma das maiores referências em produção responsável no Matopiba. 

A expectativa é que os créditos RTRS sejam lançados na plataforma entre dezembro e janeiro, coroando um trabalho contínuo de expansão, qualificação e inovação no campo.

Atualmente, os dois grupos da Fapcen contam com 16 fazendas certificadas pelo modelo RTRS e outras 12 em fase de análise documental e auditoria inicial. “A ideia é mais do que trazer números. É contar a história de como essa transformação vem acontecendo no dia a dia das fazendas”, reforça o gerente de RH e Sustentabilidade da Fapcen, Samaycon Gonçalves.

Em paralelo à chegada de novas propriedades, para incluir as fazendas que estão se preparando para a certificação oficial, a Fapcen desenvolveu o selo PMAPS – Programa de Mapeamento de Indicadores Sustentáveis, que funciona como uma ferramenta de gestão e incentivo à adoção de boas práticas. A iniciativa, segundo Gonçalves, tem permitido que produtores iniciem a transição para modelos mais sustentáveis de forma gradual.

Entre os cinco princípios da RTRS que são: cumprimento legal e boas práticas empresariais, condições de trabalho responsáveis, relações comunitárias responsáveis, responsabilidade ambiental e boas práticas agrícolas, o social é o que recebe atenção especial. “As fazendas destinam parte dos créditos obtidos com a certificação para projetos sociais. Isso gera impacto direto nas comunidades e posiciona os produtores como co-realizadores dessas ações”, destaca o gerente de RH e Sustentabilidade.

“Enquanto o mundo foca apenas no desmatamento zero, nós vamos além. Fazemos questão de cobrar e aplicar o quarto princípio da certificação: a integração com comunidades, cidades e os próprios colaboradores”, conclui Gisela.

Tags: AgronegócioCarreiraESGInvestimentosSustentabilidade
Anterior

Instituições financeiras projetam queda da Selic já no início de 2026

Próximo

Iguá leva projeto Iguapé a mais de 9 mil alunos no primeiro semestre de 2025

João Pedro Camargo Corenciuc

João Pedro Camargo Corenciuc

Formação acadêmica Jornalismo Universidade Presbiteriana Mackenzie

Leia também

Bevap e Vivo expandem conectividade para mais de 30 mil hectares de áreas agrícolas
Agronegócio

Bevap e Vivo expandem conectividade para mais de 30 mil hectares de áreas agrícolas

por João Pedro Camargo Corenciuc

A Bevap, empresa do setor de bioenergia que atua produção de açúcar, etanol e cogeração de energia elétrica a partir da...

Leia maisDetails
A JBS (JBSS3) anunciou na última sexta-feira (23) a aprovação em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) de sua estrutura de dupla listagem

JBS e Mantiqueira compram produtora de ovos Hickman’s Egg Ranch nos EUA

Eldorado Brasil Celulose recebe prêmio TOP 100 Open Corps do Brasil

Eldorado Brasil Celulose recebe prêmio TOP 100 Open Corps do Brasil

Colheita de soja do Brasil alcança 84% de área cultivada

Abiove corta previsão de safra de soja em 2026

“Se negro não é só uma cor, é uma consciência” Alexandra Loras

Agricultor de Capanema realiza sonho e leva prêmio de meio milhão de reais

Agricultor de Capanema realiza sonho e leva prêmio de meio milhão de reais

Próximo
Iguá leva projeto Iguapé a mais de 9 mil alunos no primeiro semestre de 2025

Iguá leva projeto Iguapé a mais de 9 mil alunos no primeiro semestre de 2025

Gasolina recua 0,35% na 1ª quinzena de janeiro

Diesel inicia agosto 0,65% mais caro, aponta Edenred Ticket Log

Weg prepara anúncio de investimento para produção de baterias elétricas no Brasil

Conselho da WEG aprova contratação de financiamento de R$ 130 milhões

Business Moment

© 2025 Business Moment.

  • Colunistas
  • Contato
  • Mapa do Site
  • Política de Privacidade
  • Colunistas
  • Contato
  • Mapa do Site
  • Política de Privacidade
Sem resultados
Ver todos resultados
  • Principal
  • Agronegócio
  • Carreira
  • Liderança Inspiradora
  • Economia
  • Empresas
  • Governança
  • Meio Ambiente
  • Mercado
  • Startups
  • Fale Conosco

© 2023 Business Moment.

Bem-vindo!

Acesse sua conta

Esqueceu a senha?

Recuperar senha

Digite seu nome de usuário ou endereço de e-mail para redefinir sua senha.

Entrar
Sem resultados
Ver todos resultados
  • Principal
  • Agronegócio
  • Carreira
  • Liderança Inspiradora
  • Economia
  • Empresas
  • Governança
  • Meio Ambiente
  • Mercado
  • Startups
  • Fale Conosco

© 2023 Business Moment.

Esse website utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com o uso de cookies. Visite nosso Política de Privacidade.