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Home Agronegócio

Fazenda Sol Nascente impulsiona inclusão social e diversidade agrícola no Maranhão e Piauí

João Pedro Camargo Corenciuc por João Pedro Camargo Corenciuc
19/08/2025
em Agronegócio, ESG
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Fazenda Sol Nascente/Divulgação

Fazenda Sol Nascente/Divulgação

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Localizada no coração do Matopiba, a Fazenda Sol Nascente, fundada em 2002, se tornou símbolo da transformação sustentável no agronegócio do Maranhão e do Piauí. Sede da Fundação de Apoio à Pesquisa do Corredor de Exportação Norte (Fapcen), a propriedade nasceu com a missão de apoiar o desenvolvimento da região, especialmente ao longo do corredor logístico que leva a produção de soja ao Porto de Itaqui, em São Luís (MA) — um dos mais estratégicos para as exportações brasileiras.

Inicialmente voltada à pesquisa genética de soja para regiões de baixas altitudes e altas temperaturas, a Fazenda Sol Nascente passou a investir em um novo modelo produtivo a partir de 2012, quando aderiu à certificação da Mesa Global da Soja Responsável (Round Table on Responsible Soy – RTRS). Desde então, vem adotando diariamente práticas agrícolas sustentáveis, combinando plantio direto, rotação de culturas e agricultura regenerativa em ambientes desafiados pelo clima.

“Hoje, a Sol Nascente é mais do que uma fazenda. É um polo de conhecimento, de troca de tecnologias inovadoras e de fortalecimento das comunidades rurais do entorno”, inicia a superintendente da Fapcen, Gisela Introvini, referência na promoção de práticas sustentáveis na região.

Apesar de ocupar uma área de apenas 100 hectares — sendo 35 destinados ao cultivo de soja — a Fazenda Sol Nascente é um exemplo de que o impacto social da certificação vai muito além do tamanho da propriedade. Em números, a fazenda  produziu até o momento 193 toneladas de soja e 234 toneladas de milho certificadas RTRS.

Além disso, a Fazenda Sol Nascente representa todos os produtores certificados da região e sedia o maior evento agro do Maranhão, o AgroBalsas, onde os princípios e critérios da RTRS são apresentados a agricultores e comunidades locais.

Além de levar conhecimento técnico para comunidades tradicionais, indígenas e pequenos produtores, a Fazenda Sol Nascente vai além da produção de soja. “Nós propagamos o cultivo da mandioca, arroz, feijão e até espécies como girassol, gergelim e amaranto, estimulando a diversidade agrícola e a segurança alimentar dessas famílias”, explica a superintendente da Fapcen.

Junto a esse trabalho, por meio do programa de mulheres da Fapcen, Gisela também promove o empoderamento feminino no campo, incentivando a autonomia econômica e o protagonismo social de mulheres rurais. “Temos muito orgulho de dizer que, a partir daqui, irradiamos conhecimento para dezenas de comunidades, levando dias de campo, capacitações e projetos de base comunitária, agora inclusive junto às populações indígenas da região”, realça.

Todo esse movimento tem incentivado os produtores certificados a trilharem o mesmo caminho. Como destaca Gisela, as ferramentas da RTRS vêm ampliando o olhar social no campo, levando muitos profissionais a adotarem iniciativas como o apadrinhamento de escolas e projetos sociais em suas comunidades.

A adoção da certificação RTRS também tem impactado diretamente a qualidade de vida dos trabalhadores. De acordo com Gisela, os resultados sociais da certificação são visíveis no dia a dia das fazendas.

“Hoje, ao chegar em uma fazenda certificada, o colaborador encontra uma estrutura digna dos grandes centros urbanos. Estamos falando de academias de ginástica, áreas de lazer, cursos e treinamentos constantes. A certificação transformou muitas dessas propriedades em verdadeiras minicidades organizadas”, destaca a superintendente.

Em regiões distantes dos grandes centros urbanos, esse cuidado com o bem-estar do trabalhador faz toda a diferença. “É ali que o funcionário encontra qualidade de vida, oportunidade de crescimento e condições para sustentar com dignidade a sua família — seja na comunidade rural ou nas cidades próximas”, completa Gisela.

A partir dessas mudanças significativas, os produtores passaram também a adotar uma nova cultura de gestão. Segundo a superintendente, os agricultores que já ajudavam as comunidades e investiam em capacitações passaram a organizar e documentar tudo com mais rigor. “A certificação funciona como mais do que uma ISO: ela estrutura processos, assegura direitos e fortalece a governança”, explica.

Para Gisela, os resultados mostram que a certificação vai além de um selo — é uma ferramenta real de transformação social, capaz de elevar o padrão do agronegócio brasileiro e gerar impacto direto nas comunidades rurais.

No total, a Fapcen conta com dois grupos de certificação RTRS que, até o momento, produziram mais de 830 mil toneladas de soja certificada. Com a previsão de alcançar 1,5 milhão de toneladas de soja certificada até o fim do ano, a fundação consolida sua atuação como uma das maiores referências em produção responsável no Matopiba. 

A expectativa é que os créditos RTRS sejam lançados na plataforma entre dezembro e janeiro, coroando um trabalho contínuo de expansão, qualificação e inovação no campo.

Atualmente, os dois grupos da Fapcen contam com 16 fazendas certificadas pelo modelo RTRS e outras 12 em fase de análise documental e auditoria inicial. “A ideia é mais do que trazer números. É contar a história de como essa transformação vem acontecendo no dia a dia das fazendas”, reforça o gerente de RH e Sustentabilidade da Fapcen, Samaycon Gonçalves.

Em paralelo à chegada de novas propriedades, para incluir as fazendas que estão se preparando para a certificação oficial, a Fapcen desenvolveu o selo PMAPS – Programa de Mapeamento de Indicadores Sustentáveis, que funciona como uma ferramenta de gestão e incentivo à adoção de boas práticas. A iniciativa, segundo Gonçalves, tem permitido que produtores iniciem a transição para modelos mais sustentáveis de forma gradual.

Entre os cinco princípios da RTRS que são: cumprimento legal e boas práticas empresariais, condições de trabalho responsáveis, relações comunitárias responsáveis, responsabilidade ambiental e boas práticas agrícolas, o social é o que recebe atenção especial. “As fazendas destinam parte dos créditos obtidos com a certificação para projetos sociais. Isso gera impacto direto nas comunidades e posiciona os produtores como co-realizadores dessas ações”, destaca o gerente de RH e Sustentabilidade.

“Enquanto o mundo foca apenas no desmatamento zero, nós vamos além. Fazemos questão de cobrar e aplicar o quarto princípio da certificação: a integração com comunidades, cidades e os próprios colaboradores”, conclui Gisela.

Tags: AgronegócioCarreiraESGInvestimentosSustentabilidade
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