A Food and Drug Administration (FDA) dos EUA aprovou na terça-feira o donanemab da Eli Lilly (LLY.N) para pacientes com Alzheimer em estágio inicial, tornando-se o segundo medicamento aprovado para retardar o progresso dessa doença debilitante.
A aprovação do medicamento, de marca Kisunla, está em linha com as recomendações dos especialistas externos da agência, que apoiaram unanimemente seu uso em pacientes com Alzheimer inicial, afirmando que os benefícios superavam os riscos.
Ele irá competir com o Leqembi, da Eisai, que está disponível para venda nos EUA desde o início de 2023. A Lilly precificou o Kisunla em US$ 695,65 por frasco, o que daria US$ 32.000 para um tratamento de 12 meses.
É uma grande vitória para a Lilly e seus investidores, que estavam ansiosos por esse medicamento desde que ele mostrou ser promissor em testes clínicos há mais de três anos.
Recentemente, a farmacêutica anunciou que vai colaborar com a OpenAI para usar inteligência artificial (IA) generativa no desenvolvimento de antimicrobianos que possam ser usados para tratar bactérias resistentes a medicamentos.