Fogo na Amazônia: Setembro marca a época com maior índice de queimadas.

Durante a época mais seca na Região Norte, que vai de julho a setembro, grileiros e desmatadores provocam queimadas e incêndios florestais criminosos.

Greenpeace/ Reprodução

Dados do INEP apontam que somente em 2021, 45.585 Km2 foram queimados, sendo 46% das emissões de gases do efeito estufa causados por desmatamento e queimadas no Brasil. Segundo estudos do Mapa Fogo, de 1985 a 2022 a Amazônia tem 43% de tudo que queimou no país, acumulando cerca de 80,9 milhões de hectares.  

Esse fogo quase sempre é causado pelo ser humano, em alguma das etapas do desmatamento, seja para limpar a área para a criação de gado ou para a produção agrícola. Fato é que a queimada contribui para o desequilíbrio do  ecossistema e impacta na saúde humana.

Através do gráfico disponibilizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Especiais podemos observar como a região Norte é assolada pelas queimadas durante os meses de julho, agosto e setembro.

Fonte: INEP

Conhecida por “temporada do fogo” esses meses representam 81% dos focos de calor, por ser a estação mais seca do bioma, a vegetação se torna mais propícia aos incêndios, assim como o ar menos úmido favorece o alastramento do fogo. Mas a ignição dos incêndios ainda é humana.

Há 38 anos tem-se registro da temporada de fogo na Amazônia, indicam os dados do Map Biomas. O mês de setembro é o que tem maior ocorrência (30,4%). Na série histórica, 1997 é o ano com maior concentração de área queimada entre agosto e novembro.

Segundo o IPAM Amazônia, existem três tipos de fogos mais comuns na Amazônia, são eles: 

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