Ministros de Energia do Grupo dos Sete (Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá), reunidos na Itália, estão discutindo a possibilidade de estabelecer uma data comum até 2035 para encerrar suas usinas movidas a carvão, afirmou uma fonte à Reuters nesta segunda-feira.
Um acordo nesse sentido representaria um avanço significativo em linha com as diretrizes estabelecidas pela COP28, a cúpula climática das Nações Unidas realizada em Dubai no ano passado, que busca promover a transição dos combustíveis fósseis, sendo o carvão um dos mais poluentes.
A reunião dos ministros da Energia, organizada pela Itália, que detém a presidência rotativa do G7 este ano, decorre na segunda e terça-feira no palácio Venaria, do século XVII, uma antiga residência real nos arredores de Turim.
Manifestantes se reuniram ao redor da residência no domingo à noite, incendiando fotografias de líderes do G7, alegando que não estão fazendo o suficiente para combater as mudanças climáticas.
Além de buscar um acordo para eliminar o carvão na geração de eletricidade, Roma também planeja promover esforços para desenvolver a capacidade de armazenamento de baterias e aumentar os investimentos em redes elétricas. A energia nuclear e os biocombustíveis são duas outras questões no topo da agenda da reunião da Itália, e o país quer ver ambas as fontes de energia no comunicado final entre as opções que os países do G7 podem escolher para reduzir o uso de combustíveis fósseis