Gasolina tem alta nos postos em outubro, afirma Edenred Ticket Log

Após terceiro reajuste da Petrobras em 2025, diesel cai mais de 2,6% em maio

Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

Em outubro, o preço médio da gasolina nos postos do Brasil registrou uma leve alta de 0,32% em comparação com setembro, chegando a R$ 6,36, mesmo após a redução de 4,9% no preço do combustível para as distribuidoras, anunciada pela Petrobras e em vigor desde o dia 21 de outubro. Já o etanol registrou leve queda de 0,23% no mesmo período, recuando ao preço médio de R$ 4,40. Os números são da mais recente análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, trazendo uma média precisa.

“Mesmo com o anúncio de redução da Petrobras no preço da gasolina no fim de outubro, os preços nos postos ainda não refletiram esse movimento. Isso acontece porque o repasse leva algum tempo, dependendo do giro dos estoques e da atualização das tabelas pelas distribuidoras. A tendência, então, é que o efeito dessa queda comece a aparecer para o consumidor final nas próximas semanas”, explica Renato Mascarenhas, Diretor de Rede Abastecimento da Edenred Mobilidade.

Na análise por regiões, a maioria acompanhou a alta para o gasolina, com exceção do Norte, a única região a registrar queda para o combustível, de 0,15% (R$ 6,82, maior média entre regiões), e do Sudeste, que registrou estabilidade em relação a setembro (R$ 6,21, menor média entre regiões). O Sul apresentou a maior alta do período, de 0,80% (R$ 6,33).

Já em relação ao etanol, apesar da queda na média nacional, a maioria das regiões registrou altas, com destaque para o Centro-Oeste, com aumento de 1,81% (R$ 4,50). Apenas o Nordeste teve queda para o biocombustível no período, de 0,20%, fazendo com que a média da região chegasse a R$ 4,93. O etanol mais caro entre regiões segue sendo o do Norte: R$ 5,21 (+ 0,19%). O Sudeste segue como a região com o etanol mais competitivo: R$ 4,32 (+0,47%).

Na análise por estados, o etanol apresentou sua maior alta do período em Goiás, onde passou a custar R$ 4,58, após alta de 4,09%. O estado com o etanol mais em conta para o motorista no período foi São Paulo, onde o preço médio registrado foi de R$ 4,21, mesmo após aumento de 0,72%. A Paraíba apresentou a maior queda para o biocombustível em outubro, de 2,80%, recuando ao preço médio de R$ 4,51. O etanol mais caro no mês foi o do Amazonas, com preço médio de R$ 5,47 (estável).

O Rio Grande do Norte foi o estado a registrar o maior aumento para a gasolina no período: de 1,93%, chegando ao preço médio de R$ 6,35. A maior queda da gasolina, de 0,95%, ocorreu em Minas Gerais, que registrou média de R$ 6,28. A Paraíba teve a gasolina mais em conta: R$ 6,13 (-0,16%). O Acre seguiu como estado com a gasolina mais cara do Brasil em outubro, com preço médio de R$ 7,43 (-0,13%).

“Em outubro, mesmo com a pequena alta nacional, a gasolina seguiu como o combustível mais vantajoso para os motoristas na maior parte do país, principalmente nos estados do Nordeste e do Sul. Mesmo assim, o etanol mantém um papel importante: por emitir menos poluentes, é uma opção mais sustentável e alinhada aos objetivos de descarbonização do transporte”, reforça Mascarenhas.

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