A GEMÜ do Brasil, referência mundial em soluções de válvulas, automação e sistemas de controle de processos, anuncia oficialmente a nomeação de Fabiano Gemin como seu novo diretor-geral. A decisão marca uma transição planejada de liderança, sucedendo Andreas Göhringer, que se aposentou após uma trajetória marcada por contribuições relevantes à frente da companhia. O movimento reafirma o compromisso da GEMÜ do Brasil com a continuidade estratégica e a valorização de talentos internos.
Com formação técnica em Mecânica pelo CEFET (atual UTFPR), graduação em Administração e MBA em Gestão Empresarial pela FGV, Fabiano possui um histórico sólido de crescimento na empresa. Ingressou na GEMÜ em 2012 como gerente de qualidade, em um período crítico da operação brasileira, e teve papel decisivo na reestruturação e modernização da unidade. “Naquela época, a empresa passava por dificuldades e precisava se reinventar. Então apostamos nisso”, relembra.
A trajetória de Fabiano foi marcada por sua atuação em projetos intercompany – transferências de tecnologia e produção para o Brasil a partir da matriz alemã. Graças à sua liderança, a unidade brasileira deixou de ser apenas uma filial de vendas para se tornar estratégica na cadeia global de fornecimento, assumindo projetos de usinagem, borracha, diafragmas e injeção plástica para o grupo GEMÜ. “Foi um processo construído com o time. Só cheguei até aqui porque conseguimos juntos entregar resultado e inovação com qualidade”, destaca Fabiano.
Um dos principais focos da nova gestão é a expansão da presença da GEMÜ na América Latina. Atualmente, uma pequena parcela do faturamento da unidade brasileira vem de países vizinhos, mas temos potencial para, pelo menos, o dobro disso. Para impulsionar esse crescimento, foi contratado recentemente um gerente comercial com larga experiência no mercado latino-americano. “Temos estrutura, temos equipe e temos produto. Agora vamos entender os mercados-alvo e nos posicionar com mais força também fora do Brasil”, adianta Fabiano.
Fabiano traz um perfil mais técnico e operacional para a empresa, acumulando experiência direta nas áreas de engenharia, produção e qualidade. Segundo ele, o desafio agora é equilibrar esse conhecimento com uma aproximação maior das áreas de negócios, fiscal e comercial. “Na fábrica, eu falo a mesma língua da equipe, posso apoiá-los tecnicamente e contribuir para decisões mais precisas”, afirma.
Fabiano também pretende liderar um processo de racionalização do portfólio de produtos. A intenção é enxugar variações com pouca diferenciação prática, o que deve aumentar a competitividade da empresa ao reduzir estoques, custos e complexidade operacional. “Nem sempre o cliente sabe exatamente o que precisa. Nosso papel é oferecer uma solução que sirva bem, sem excesso.”
A escolha de um sucessor interno reforça o espírito de continuidade estratégica da companhia, um dos pilares da cultura GEMÜ. Sobre seu estilo de liderança, Fabiano é direto: “Desenvolver pessoas é meu maior investimento. Não quero centralizar tudo, prefiro capacitar meu time para tomar as melhores decisões”. Ele é reconhecido internamente por promover talentos e dar autonomia com responsabilidade. “Mas quem trabalha comigo sabe: quando o assunto é prioridade estratégica, gosto de acompanhar de perto”, completa.
Aos 46 anos, Fabiano assume a direção-geral com uma visão de longo prazo. O plano agora é consolidar a GEMÜ do Brasil como uma unidade de excelência em processos, referência em fornecimento global e mais presente nos mercados latino-americanos, sem abrir mão do DNA de qualidade e inovação que construiu a reputação da marca.