O evento que iniciou no sábado, 26, tem como objetivo debater os desafios da sustentabilidade e a construção de uma sociedade ecologicamente alinhada com o cumprimento da Agenda 2030.
A principal pauta é também um dos principais símbolos mundiais da pauta socioambiental: a Amazônia. Os painéis contam com especialistas de diversas áreas da sustentabilidade, e a principal pauta desta segunda-feira, 28, será a despoluição do Igarapé.
Esse debate terá a presença de Sergio Duvoisin Junior — Professor Associado UEA, Sergio Luz – Pesquisador em Saúde Pública, Marcellus Campello – Secretário de Estado de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano – SEDURB e Jadson Maciel – CEO Remada Ambiental e Presidente do comitê de bacias hidrográficas do rio Tarumã Açú.
Os igarapés são responsáveis por conectar os ambientes terrestres e aquáticos, são impactados diretamente nas atividades antrópicas que ocorrem nas margens dos rios.
Os atuais mecanismos legais não protegem os igarapés, por exemplo a lei permite que uma área desmatada em determinada propriedade seja compensada em qualquer lugar do bioma. Todavia, os especialistas alertam que a restauração deve ocorrer localmente, seja pela recuperação em áreas altamente desmatadas ou pela compensação na mesma bacia hidrográfica.
Fundamental para o fornecimento de água potável, os igarapés fornecem peixes para o consumo da população ribeirinha e viabilizam a irrigação de cultivos.