GoGenetic Agro reforça momento de destaque da genética aplicada no BioSummit 2025

GoGenetic Agro reforça momento de destaque da genética aplicada aos bioinsumos no BioSummit 2025

sócia diretora da empresa, Vânia Pankievicz Divulgação

Nos dias 4 e 5 de junho, a GoGenetic Agro e a GoSolos participaram do BioSummit 2025, um dos principais eventos da cadeia de bioinsumos do Brasil e da América Latina. Reunindo especialistas, pesquisadores, produtores e empresas inovadoras, o evento consolidou-se como um espaço estratégico para debater os rumos da agricultura regenerativa e os avanços da biotecnologia no campo.

A palestra da sócia diretora da empresa, Vânia Pankievicz, com o tema “Do solo ao bioinsumo: como a genética garante qualidade, diagnóstico e rastreabilidade biológica”, realizada no dia 5, na Arena Mercado, trouxe reflexão sobre o uso da genética na cadeia produtiva do agronegócio. Em sua fala, Vânia destacou como a biologia molecular — especialmente ferramentas como metagenômica, qPCR e sequenciamento de nova geração (NGS) — tem se tornado essencial para garantir eficácia e segurança na produção e aplicação de bioinsumos agrícolas.

A participação da GoGenetic Agro ocorreu em um momento estratégico. Segundo dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o mercado de bioinsumos no Brasil cresceu mais de 400% entre 2015 e 2023. Só em 2023, o país registrou mais de 560 produtos biológicos registrados, colocando-se entre os líderes mundiais no uso de soluções biológicas. De acordo com a CropLife Brasil, os bioinsumos já estão presentes em mais de 30% da área plantada no país, com destaque para culturas como soja, milho, cana e café. A expectativa do setor é dobrar esse percentual até 2030.

Dentro dessa transformação, a genética tem papel central. Tecnologias como a metagenômica — que permite mapear todo o DNA presente em uma amostra de solo — estão se tornando ferramentas estratégicas para o desenvolvimento e a validação de bioinsumos, bem como para o monitoramento da saúde do solo. Estudos recentes indicam que a aplicação de metagenômica no agro já permite identificar com mais precisão os microrganismos benéficos e patógenos, prever riscos de contaminação, validar a eficiência de produtos e gerar dados inéditos sobre a biodiversidade microbiana nos sistemas produtivos. Foi sobre essa mudança de paradigma que Vânia falou ao público do BioSummit. “Quanto mais a gente conhece o biológico, maior é a eficácia na aplicação e menor a perda por doenças. Não basta saber o que um microrganismo faz — é preciso entender como ele age em determinada planta, em determinado solo, e é a genética que permite isso”, destacou.

A executiva também apresentou o modelo de atuação da GoGenetic Agro, que nasceu em 2016 na Universidade Federal do Paraná e se consolidou como referência em soluções moleculares para o agro. Com laboratório próprio em Curitiba (PR), a empresa atua em quatro frentes dentro da cadeia de bioinsumos: prospecção de novos produtos, mapeamento de contaminantes, controle de qualidade e avaliação de performance no campo. “Fomos pioneiros em trazer a biologia molecular para o agro. Essas tecnologias, já bem estabelecidas na saúde humana, agora estão transformando a forma como desenvolvemos, validamos e aplicamos bioinsumos no campo”, afirmou Vânia. Ela também ressaltou a importância de integrar ciência, dados e práticas de manejo. “O solo é o ponto de partida e de chegada de todo esse ciclo. Ele é o principal ativo do agricultor e precisa ser entendido em sua complexidade biológica”, finaliza.

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