A Gol divulgou na noite de segunda-feira, 30 de setembro, seu relatório operacional mensal referente ao período de 1º a 31 de agosto de 2024, apresentado ao Tribunal de Falências dos Estados Unidos como parte das critérios do seu processo de Capítulo 11 (equivalente à recuperação judicial no Brasil). As informações divulgadas são preliminares e não passaram por auditorias ou revisão de um auditor independente da companhia.
Conforme o comunicado, a empresa registrou um prejuízo líquido de R$ 544 milhões em agosto, em comparação a R$ 221 milhões em julho. O Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 91 milhões, uma queda em relação aos R$ 415 milhões do mês anterior, com a margem Ebitda caindo para 6% (antes 23%).
O Ebit (resultado antes de juros e impostos) foi negativo em R$ 69 milhões, em contraste com o valor positivo de R$ 250,7 milhões registrado em julho, resultando em uma margem de -4% (em comparação com 14,1 % no mês anterior). A receita líquida somou R$ 1.568 bilhões, abaixo dos R$ 1.784 bilhões reportados em julho.
Em agosto, a Gol tinha dívida líquida de R$ 28,391 bilhões, enquanto em julho era de R$ 28,016 bilhões em empréstimos e financiamentos, arrendamento e financiamentos DIP (contraído por um devedor em recuperação judicial). O caixa, equivalentes de caixa e aplicações de curto prazo totalizavam R$ 1,954 bilhão (ante R$ 2,168 bilhões) e as contas a receber eram de R$ 3,093 bilhões (ante R$ 3,162 bilhões).