O Goldman Sachs divulgou nesta segunda-feira (14) um lucro líquido de US$ 4,74 bilhões no primeiro trimestre de 2025, resultado 15% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. O lucro diluído por ação alcançou US$ 14,12, superando com folga a estimativa de analistas consultados pela FactSet, que era de US$ 12,30.
A receita do banco também veio acima das expectativas, somando US$ 15,06 bilhões — uma alta anual de 6% e acima do consenso de US$ 14,77 bilhões. Já a provisão para perdas de crédito caiu para US$ 287 milhões, ante os US$ 318 milhões registrados no primeiro trimestre de 2024.
Em comunicado, o CEO do Goldman Sachs, David Solomon, afirmou que segue confiante na capacidade do banco de apoiar seus clientes, mas fez um alerta: “Estamos entrando em um segundo trimestre com um ambiente operacional marcadamente diferente do início deste ano.”
Impulsionadas pelos resultados acima do esperado no primeiro trimestre de 2025, as ações do Goldman Sachs registravam alta de 1,98% no pré-mercado em Nova York às 8h40 (horário de Brasília) desta segunda-feira (14).
O movimento reflete a reação positiva dos investidores ao lucro líquido de US$ 4,74 bilhões e à receita de US$ 15,06 bilhões reportados pelo banco, ambos acima das projeções de analistas.
Apesar do resultado acima das expectativas no primeiro trimestre, o Goldman Sachs ainda enfrenta avaliações divididas entre os analistas. Nos últimos 90 dias, a companhia recebeu seis revisões positivas e quatro negativas para suas estimativas de lucro por ação, refletindo uma visão mista do mercado sobre o desempenho futuro do banco.
De acordo com a plataforma InvestingPro, a pontuação de Saúde Financeira do Goldman está classificada como “desempenho justo”. A avaliação indica que, embora os resultados trimestrais tenham sido sólidos, persistem preocupações em relação à estabilidade da operação e aos riscos envolvidos, o que exige cautela por parte dos investidores.