O banco de investimento Goldman Sachs superou as expectativas do mercado ao divulgar, nesta terça-feira (14), um lucro líquido de US$ 4,10 bilhões no terceiro trimestre de 2025. O resultado representa um avanço expressivo de 37% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
O lucro diluído por ação (LPA) da instituição americana atingiu US$ 12,25, ficando significativamente acima da projeção de US$ 11,00 esperada pelos analistas consultados pela FactSet.
A receita líquida total também surpreendeu positivamente, registrando uma alta anual de 20% no trimestre, totalizando US$ 15,18 bilhões. O valor superou o consenso de US$ 14,12 bilhões projetado pela FactSet. Em contraste com o aumento de receita, a provisão do banco para perdas de crédito apresentou uma queda, passando de US$ 397 milhões para US$ 339 milhões no período.
Em nota, o CEO do Goldman Sachs, David Solomon, atribuiu os sólidos resultados à “solidez da carteira de clientes e o foco na execução das prioridades estratégicas”, em um contexto de mercado que se mostrou mais favorável. Solomon, no entanto, manteve um tom de cautela. “Sabemos que as condições podem mudar rapidamente e, por isso, continuamos focados numa gestão de riscos sólida”, afirmou.
Olhando para o longo prazo, o executivo destacou que o banco priorizará operar de forma mais eficiente, buscando entregar a empresa aos clientes de maneira integrada, o que será auxiliado pelas novas tecnologias de inteligência artificial (IA).
Apesar do balanço robusto, a ação do Goldman Sachs apresentava queda de 1,42% nas negociações do pré-mercado em Nova York, por volta das 8h52 (horário de Brasília).
O Goldman Sachs Group, Inc. é uma das principais empresas globais de banco de investimento, gestão de valores mobiliários e de investimentos. A sede mundial está localizada no Financial District de Manhattan, Nova York, com escritórios em todos os principais centros financeiros do mundo.
Embora o Goldman Sachs tenha reportado lucros e receitas que superaram as expectativas dos analistas no 3º trimestre de 2025 (US$ 12,25 por ação contra US$ 11,00 esperados), a reação inicial do mercado foi de leve queda nas ações no pré-mercado de Nova York, refletindo a complexidade das avaliações e a sensibilidade do mercado financeiro a diversos fatores macroeconômicos e a movimentos de precificação.