Goldman surpreende no 2º trimestre com alta no lucro e receita

Goldman Sachs anuncia lucro líquido de US$ 3,72 bilhões no segundo trimestre, impulsionado pela atividade dos clientes

Goldman Sachs/Divulgação

O Goldman Sachs (GS) divulgou nesta quarta-feira (16) um lucro líquido de US$ 3,72 bilhões no segundo trimestre de 2025, representando um aumento de 22,4% em comparação com o mesmo período do ano anterior. O lucro diluído por ação do banco americano alcançou US$ 10,91, superando as expectativas dos analistas da FactSet, que previam US$ 9,69.

As taxas de banco de investimento do Goldman Sachs totalizaram US$ 2,19 bilhões, um aumento de 26% em relação ao ano anterior. Analistas esperavam um aumento de quase 10%.

Embora a mudança nos riscos tarifários tenha mantido algumas empresas à margem, a demanda reprimida por negócios desencadeou uma onda de aquisições. Ainda assim, o retorno da incerteza na política comercial nas últimas semanas reacendeu as preocupações sobre quanto tempo esse impulso duraria.

A receita líquida total do banco também apresentou um crescimento anual de 15% no trimestre, atingindo US$ 14,58 bilhões, um valor acima do consenso da FactSet, que era de US$ 13,58 bilhões. Por outro lado, a provisão para perdas de crédito registrou uma alta, chegando a US$ 384 milhões entre abril e junho, um aumento em relação aos US$ 282 milhões contabilizados no mesmo período de 2024.

Em comunicado, o CEO do Goldman Sachs, David Solomon, atribuiu o robusto desempenho do segundo trimestre aos níveis saudáveis de atividade dos clientes. Ele avaliou que a economia e os mercados estão “respondendo de maneira positiva” ao cenário de mudanças políticas em curso. Apesar do cenário otimista, Solomon enfatizou que o banco americano mantém o foco na gestão de riscos.

No pré-mercado em Nova York, às 8h35 (horário de Brasília), a ação do Goldman Sachs demonstrava valorização, com alta de 1,25%. O aumento das ações foi impulsionado em parte pela confiança dos acionistas nas últimas semanas, depois que o banco passou no teste de estresse anual do Federal Reserve, abrindo caminho para aumentar seus dividendos em US$ 1 por ação a partir do terceiro trimestre.

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