O Google, pertencente à Alphabet, concordou em resolver uma ação judicial que buscava pelo menos 5 bilhões de dólares, alegando que a empresa realizava rastreamento secreto do uso da internet de milhões de pessoas que acreditavam estar navegando de maneira privada.
A juíza Yvonne Gonzalez Rogers, do Tribunal Distrital dos Estados Unidos em Oakland, Califórnia, suspendeu um julgamento programado para 5 de fevereiro de 2024, relacionado a uma ação coletiva, após advogados do Google e dos consumidores informarem que alcançaram um acordo preliminar.
Embora os termos do acordo não tenham sido divulgados, os advogados afirmaram que concordaram com uma proposta vinculante por meio de mediação e planejam apresentar um acordo formal para aprovação judicial até 24 de fevereiro de 2024.
Tanto o Google quanto os advogados dos consumidores autores da ação ainda não responderam imediatamente aos pedidos de comentários.
Os autores argumentaram que as análises, cookies e aplicativos do Google possibilitavam que a unidade da Alphabet rastreasse suas atividades, mesmo quando configuravam o navegador Chrome do Google no modo “incógnito” e outros navegadores no modo de navegação “privada”. Eles alegaram que isso transformou o Google em uma “coleção incontrolável de informações”, permitindo à empresa conhecer detalhes sobre amigos, hobbies, preferências alimentares, hábitos de compra e “coisas potencialmente embaraçosas” que procuram online.
Imagem: REUTERS/FRANCOIS LENOIR