Nesta terça-feira (3), a previsão é de que as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelho e 15-Prata, do Metrô, fiquem paralisadas. Já por parte da CPTM as linhas que devem ficar paralisadas são: 7-rubi, 10-turquesa, 11- Coral, 12- Safira e 13- Jade. Durante a última paralização em março deste ano, a capital paulista registrou mais de 700km de congestionamento. Como tentativa de amenizar os efeitos da greve a Prefeitura de São Paulo reforçou a frota de 13 linhas de ônibus que cruzam a cidade, que em dias normais já são responsáveis por uma media de 7,3 milhões de embarques por dia, segundo a SPTrans.
A paralização foi marcada como protesto ao plano de concessões e privatizações do governo de Tarcisio de Freitas (Republicanos), o protesto contará com adesão da Sabesp, companhia estadual de abastecimento de água e coleta de esgoto. O esperado é que a greve dure 24h. Os sindicatos envolvidos defendem que seja feito um plebiscito para que a população decida sobre o tema, e usam os exemplos das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda para argumentar contra a privatização
Os funcionários da CPTM e do Metrô propuseram trabalhar com catracas liberadas, sem cobrança, já que a intenção do proteste não é prejudicar os moradores e trabalhadores da região metropolitana. No entanto, a juíza Raquel Gabbai de Oliveira, recusou a proposta e estabeleceu uma multa diária de R$500 mil por dia de descumprimento. Também foi determinado que na terça-feira (3) a CPTM mantenha efetivo total dos trabalhadores nos horários de pico além de 80% dos funcionários no restante do tempo. O Tribunal do Trabalho da 2ª Região também concedeu na última sexta-feira (29) liminar ao governo de São Paulo determinando que os metroviários mantenham 100% das operações das 6h às 9h e das 16h às 19h, e assim como a CPTM terá 80% dos funcionários nos demais períodos e multa diária de R$500mil em caso de descumprimento.