O Instituto Nacional de Telecomunicações – Inatel, referência em tecnologia e inovação, reforça em 2025 seu protagonismo em sustentabilidade por meio do projeto “Lixo Eletrônico – Não descarte essa ideia”. A iniciativa, que completou 17 anos, já retirou mais de 713 toneladas de resíduos eletrônicos de situações de risco ao meio ambiente. Somente em 2025, o programa já contabiliza 48 toneladas recolhidas em 16 cidades, evidenciando o avanço constante das ações de conscientização e descarte adequado promovidas pelo Instituto.
Criado para minimizar os impactos do descarte incorreto de equipamentos de informática, pilhas, baterias, celulares, eletroeletrônicos, eletrodomésticos, televisores e brinquedos eletrônicos, o projeto também atua diretamente na orientação da população. Para Débora Costanti Justino Ribeiro, coordenadora do Projeto Lixo Eletrônico, o impacto do programa extrapola os números. “A coleta é importante, mas nosso foco principal é a conscientização que deixamos em cada cidade. As pessoas precisam ter segurança sobre a destinação de tudo que entregam, somente dessa forma nada será descartado de maneira errada no meio ambiente”, afirma.
Após a triagem, os materiais coletados são destinados de acordo com o seu estado de conservação. Peças e componentes eletrônicos em boas condições são reaproveitados em atividades educacionais como oficinas.
Parte dos equipamentos é doada para escolas, entidades sociais e projetos assistenciais e, por fim, os itens sem possibilidade de reutilização são encaminhados para empresas especializadas e certificadas no tratamento e reciclagem de resíduos eletrônicos, assegurando que todo o processo siga normas ambientais e garanta o descarte responsável.
Os resultados do projeto ganham ainda mais relevância diante do cenário atual. De acordo com a 4ª edição do Monitor Global de Lixo Eletrônico (GEM), o mundo gerou 62 milhões de toneladas de e-lixo em 2022 e apenas 22,3% foi reciclado. De acordo com esse mesmo levantamento da ONU, esse percentual pode cair para cerca de 20% até 2030, evidenciando o descompasso entre produção e reciclagem.
Desde 2008, o ‘Lixo Eletrônico – Não descarte essa ideia’ integra o programa cas@viva, também do Inatel, e reúne a comunidade acadêmica com a sociedade sul mineira, nas quais os membros buscam preservar o meio ambiente, com o descarte correto de resíduos eletrônicos.









