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Home Meio Ambiente

Indústrias na Zona Franca de Manaus investem na bioeconomia

Organizações indígenas são fortalecidas pelo Idesam para acesso a direitos, políticas públicas e mercados de produtos da sociobiodiversidade

Redação por Redação
30/12/2024
em Meio Ambiente
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O município de Tapauá, quinto maior do país em extensão, no sul do Amazonas, representa uma ilha de resistência na principal fronteira do desmatamento da Amazônia. Ao abrigar grandes dimensões de áreas protegidas, como Unidades de Conservação e Terras Indígenas, com forte presença de populações tradicionais que buscam alternativas sustentáveis na bioeconomia, o lugar é palco de iniciativas que fortalecem a governança territorial e a organização social como estratégia para melhorar as condições de vida da população e barrar impactos à cultura e biodiversidade no Médio Purus.

O resultado se evidencia no engajamento de jovens e mulheres em atividades de renda com produtos da biodiversidade. “Promover territórios fortes e resilientes, inclusive na adaptação climática, é chave na construção de uma base sólida para a autonomia de comunidades e povos indígenas em região crítica, que precisa de mais atenção do Estado”, afirma Fernanda Meirelles, líder da Iniciativa de Governança Territorial do Idesam.

Com financiamento da Rainforest Association, a instituição executa no município, há três anos, o projeto Governança Socioambiental Tapauá, que desenvolve parcerias locais para a gestão comunitária, capacitação em boas práticas produtivas e acesso a políticas públicas com o objetivo de incentivar a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais. A estratégia contribui para conter a grilagem de terras e o desmatamento para a retirada ilegal de madeira.

O município se localiza na área de influência da BR-319 – rodovia que liga Manaus a Porto Velho, cujo licenciamento para a obra de pavimentação do chamado “trecho do meio”, no coração da floresta amazônica ainda bem conservada, tem sido alvo de controvérsias e ações judiciais devido aos riscos sociais e ambientais. “Hoje já existe a pressão do desmatamento ilegal e da abertura de ramais (estradas menores vicinais), até mesmo em unidades de conservação e terras indígenas”, aponta Meirelles.

Entre 2022 e 2023, período em que o projeto socioambiental começou a ser executado em Tapauá, o desmatamento no município caiu 9%, de 333 ha, em 2022, para 304 ha, em 2023. Na Floresta Estadual (FES) Tapauá, uma das mais pressionadas da região, o índice diminuiu 77% no período. O quadro reflete a queda do indicador na área de influência da BR 319 como um todo em 2023. Em outubro de 2024, porém, a maioria dos 13 municípios sob influência da BR-319 registrou aumento no dado, de acordo com o levantamento mensal.

As atividades do Idesam atingem mais de 170 famílias, em Tapauá. Junto ao fortalecimento da gestão comunitária, foram realizados cursos de capacitação nas cadeias produtivas do artesanato, óleo de copaíba e meliponicultura.

O projeto atual é avançar na comercialização de produtos da sociobiodiversidade – como o açaí de extrativismo, de maior valor agregado e alto potencial na região, mas ainda pouco explorado pelas comunidades, hoje mais dedicadas à agricultura familiar e à pesca. “Em região estratégica, fortalecer as organizações locais é fundamental para enfrentar o desmatamento”, destaca Thiago Franco, analista do Idesam que atua no projeto.

Na Associação das Mulheres Indígenas Artesãs de Tapauá (Amiata), a formalização deu novo estímulo e abriu portas para uma parceria com o Fundo Casa, que financiou ações como uma oficina de artesanato, resgatando tradições culturais e qualificando para o uso de novas técnicas e materiais obtidos da biodiversidade. Após a atividade, as indígenas fizeram a primeira compra de sementes, fios e outros insumos para início da produção. No momento, o grupo é apoiado na gestão financeira e acabamento dos produtos, preparando-se para a comercialização.

Todas as ações executadas no âmbito do projeto Governança Socioambiental Tapauá visam gerar um ambiente propício ao fortalecimento e desenvolvimento de cadeias da sociobiodiversidade com potencial regional, isso se dá, principalmente, pela formalização e melhoria da gestão das organizações sociais para que elas possam gerir estas atividades, terem acesso a políticas públicas e construírem relações com diferentes atores envolvidos no processo.

Tags: ESGInvestimentosMeio AmbienteSustentabilidade
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