O mercado financeiro ajustou novamente suas expectativas para os principais indicadores econômicos do Brasil, conforme revela o Relatório Focus divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (3). A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o indicador oficial de inflação, foi revisada para baixo pela sexta semana consecutiva em 2025, caindo de 4,56% para 4,55%.
Por outro lado, a estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – permaneceu estável, com crescimento esperado de 2,16% para este ano. A previsão para a taxa de câmbio (dólar) fechou em R$ 5,41 para o final de 2025.
A expectativa para a taxa básica de juros, a Selic, manteve-se inalterada em 15% para o final de 2025, marcando a décima nona semana de estabilidade nesta projeção. A projeção para 2026 ficou em 4,20%. Para 2027, a estimativa recuou de 3,82% para 3,80%, e para 2028, caiu de 3,54% para 3,50%.
Para 2026, a estimativa do IPCA ficou em 4,20%; para 2027 e 2028, permaneceu em 4% e 3,86%, respectivamente. O mercado espera o dólar em R$ 5,50 para 2026, 2027 e 2028.
As projeções para o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) em 2025 passaram de 0,49% para -0,20% (deflação). Para 2026, a estimativa caiu de 4,20% para 4,08%.
A mediana das projeções de crescimento do PIB para 2026 ficou em 1,78%. Para 2027, a expectativa subiu de 1,83% para 1,90%, e para 2028, a projeção se manteve em 2% pela 86ª semana.
As expectativas de reajustes dos preços administrados (como combustíveis e energia) dentro do IPCA subiram levemente, passando de 4,92% para 4,95% em 2025.









