Inteligência emocional é relevante para 59,7% das empresas na América Latina

A saúde emocional do profissional se torna foco das companhias

De acordo com Daniel Goleman, autor do livro “Inteligência Emocional”, 85% do sucesso das pessoas está ligado ao seu coeficiente emocional. Não é à toa que, em 2020, o levantamento “Habilidades 360º”, elaborado pelo PageGroup, apontou que a inteligência emocional é o requisito mais importante para líderes brasileiros.

Entretanto, o mesmo estudo revelou uma grande falha de diagnóstico nas empresas, já que 59,7% dos entrevistados, entre diversos setores da América Latina, afirmaram que a falta de habilidades sociais dos candidatos é o maior motivo para que algumas vagas continuem vazias.

Não existe fórmula mágica quando o assunto é entendimento da saúde emocional do trabalhador. É preciso ferramentas psicológicas que consigam fornecer diagnósticos concretos para entender as competências emocionais que qualificam uma pessoa para ocupar aquela posição, ou até mesmo para que a empresa possa planejar as suas ações.

Lidar com o ser humano, suas complexidades, seus sentimentos e seus desafios situacionais demandam uma escuta ativa e formas de diagnosticar a relação das pessoas com o trabalho. Não se trata apenas de tomar decisões imediatas, como recrutar, treinar e, se não der certo, demitir. Trata-se de compreender o comportamento e as características psicológicas dos trabalhadores para, então, qualificá-los para ocupar uma função”, explica Nayara Teixeira, diretora de Produtos e Operações da Mapa HDS. 

Como indica Nayara, as avaliações psicossociais são uma das opções para mitigar esses riscos, promovendo um ambiente emocionalmente saudável e  considerando o ser humano como ponto central na estrutura de trabalho. “Felizmente, as empresas agora enxergam que as habilidades técnicas são importantes, mas não o suficiente. Isso porque o aspecto psicossocial não pode ser resolvido com uma capacitação. Por isso, o diagnóstico assertivo das competências emocionais dos trabalhadores  vai permitir  que as organizações saibam exatamente onde selecionar, treinar e desenvolver cada talento, gerando bem estar, qualidade de vida  e engajamento”, finaliza.

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