O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) é uma medida que calcula a variação de preços de produtos e serviços em sete capitais do país. Este índice é calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e teve início de apuração em 2003. O índice monitora a evolução dos preços de forma quadrissemanal, com fechamentos nos dias 7, 15, 22 e 30 de cada mês
O IPC-S, na 1ª quadrissemana de abril, registrou um aumento de 0,10% no final de março para 0,18% na primeira semana de abril. Esta variação elevou o índice a um acumulado de 2,60% nos últimos 12 meses, comparado a 2,93% na leitura anterior.
Nesta avaliação, quatro dos oito grupos que constituem o IPC-S apresentaram aumento: Educação, Leitura e Recreação (-2,22% para -1,80%), Alimentação (0,56% para 0,71%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,32% para 0,42%) e Vestuário (-0,03% para 0,09%).
O aumento desses grupos foi impulsionado pelos seguintes itens, respectivamente: passagens aéreas (-12,03% para -11,01%), hortaliças e legumes (-0,54% para 2,74%), medicamentos em geral (-0,20% para 0,72%) e roupas femininas (-0,15% para 0,19%).
As maiores influências para cima nesta leitura do IPC-S partiram de aluguel residencial (2,61% para 2,23%); tomate (3,19% para 10,31%); cebola (17,35% para 14,16%); plano e seguro de saúde (0,65% para 0,65%) e tarifa de eletricidade residencial (0,35% para 0,60%). Na outra ponta, puxaram o índice para baixo passagem aérea (-12,03% para -11,01%); batata-inglesa (-16,51% para -14,36%); combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-0,46% para -0,67%); contrafilé (-1,60% para -2,47%) e cenoura (-6,51% para -4,88%).