Autora de “Harry Potter” compartilha experiência de superação e reforça a importância de empatia, políticas públicas e acesso à educação.
Joanne Kathleen Rowling, conhecida mundialmente como J.K. Rowling, nasceu em 31 de julho de 1965, na cidade de Yate, próxima a Bristol, na Inglaterra. Filha de um engenheiro da Rolls-Royce e de uma técnica de laboratório, cresceu em um ambiente modesto e apaixonado por livros. Desde pequena, demonstrava talento para a escrita, criando histórias que lia para sua irmã mais nova.
Apesar da infância relativamente estável, a vida adulta trouxe grandes desafios. Após se formar em literatura francesa e clássica pela Universidade de Exeter, Rowling passou por períodos difíceis. A autora viveu em Portugal, onde lecionava inglês, casou-se, teve uma filha e, pouco tempo depois, retornou ao Reino Unido separada, com a filha pequena nos braços e enfrentando sérias dificuldades financeiras.
Foi em meio a esse cenário de vulnerabilidade, vivendo com auxílio do governo e lidando com depressão, que começou a escrever o primeiro livro da saga Harry Potter em cafés de Edimburgo. “Ninguém que não tenha sido pobre consegue entender o que isso significa”, declarou Rowling em uma de suas falas mais marcantes. Sua frase expressa não apenas uma vivência pessoal, mas também um chamado coletivo à empatia e à compreensão sobre a realidade de milhões de pessoas em situação de pobreza.
A história de J.K. Rowling é um lembrete poderoso de que o talento, a criatividade e a determinação existem em todas as classes sociais — mas precisam de condições mínimas para florescer. Sua trajetória mostra que a transformação é possível quando oportunidades se encontram com perseverança.
Hoje, além de escritora consagrada e bilionária, Rowling é filantropa e defensora de causas sociais. Sua fala ressoa como um manifesto por mais inclusão, acesso à educação e políticas públicas que rompam o ciclo da pobreza e deem voz a quem, muitas vezes, é silenciado.