• Cadastre-se
  • Colunistas
  • Contato
  • Home
  • Política de privacidade
sábado, 12 julho, 2025
Business Moment
  • Assine nossa newsletter
  • Login
Sem resultados
Ver todos resultados
  • Economia
  • Empresas
  • Carreira
  • Startups
  • Governança
  • Meio Ambiente
  • Mercado
  • Agronegócio
  • Economia
  • Empresas
  • Carreira
  • Startups
  • Governança
  • Meio Ambiente
  • Mercado
  • Agronegócio
Sem resultados
Ver todos resultados
Business Moment
Sem resultados
Ver todos resultados
Home Sem categoria

Legislação ambiental no setor imobiliário: aliada ou inimiga?

Fernanda Alves por Fernanda Alves
12/03/2025
em Sem categoria
A A

LEIA TAMBÉM

O PIOR INIMIGO É AQUELE QUE VOCÊ NÃO VÊ!

REMÉDIO OU VENENO?

Por Daniel Pazinatto, especialista em gestão de empreendimentos e sócio-diretor da Antonio Andrade

O crescimento urbano e a demanda por espaços que integrem qualidade de vida e preservação ambiental têm levado cada vez mais investidores e famílias a optarem por empreendimentos próximos a áreas verdes. Essa tendência não só impulsiona a valorização dos imóveis – com estimativas de alta de até 20% –, mas também reforça a importância de conciliar desenvolvimento e preservação ambiental. 

A robustez do arcabouço legal brasileiro é uma grande aliada nesse cenário. Como a demanda crescente por novas residências estimula a expansão constante do espaço explorado por construtoras e loteadoras, os parâmetros legais e ambientais rigorosos que vigoram no Brasil tornam-se mais importantes do que nunca para assegurar a ética e a sustentabilidade nos empreendimentos imobiliários.

O Código Florestal (Lei nº 12.651/2012) e a Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), instituída pela Lei nº 6.938/1981, são alguns dos instrumentos fundamentais que orientam a intervenção em áreas de preservação permanente e estabelecem diretrizes para a proteção, melhoria e recuperação da qualidade ambiental. Por meio dessas leis, criam-se mecanismos de controle que exigem estudos de impacto ambiental rigorosos e a aprovação de órgãos especializados, como a Secretaria de Meio Ambiente, para construções em locais próximos a áreas verdes.

No planejamento de um empreendimento, a obtenção das licenças estabelecidas pela Política Nacional do Meio Ambiente – Prévia, de Instalação e de Operação – é indispensável para assegurar que todas as condicionantes ambientais sejam cumpridas. Esses processos, embora possam se estender por longos períodos, garantem que cada etapa do projeto seja avaliada com o cuidado necessário para evitar qualquer dano ao ecossistema. Esse compromisso com a análise detalhada dos impactos ambientais é a base para um desenvolvimento urbano sustentável e responsável.

Mais do que assegurar que uma construção não se inicie sem que os devidos rigores ambientais sejam cumpridos, a legislação brasileira também é firme no que diz respeito aos resíduos da construção civil. A resolução 307/2002 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), por exemplo, legisla sobre as diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos desse segmento. Essa rigidez é fundamental no Brasil, uma vez que, de acordo com o Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil de 2024, 44 milhões de toneladas de resíduos de construção e demolição (RCD) foram geradas no ano anterior, reforçando a posição do setor como um dos que mais gera resíduos sólidos e a necessidade de leis como essas.

Ademais, além de cumprir os rigores legais, cabe às loteadoras e construtoras aproveitar ao máximo as áreas não edificáveis, transformando-as em espaços de convivência, lazer e preservação. Esse princípio extrapola a condição de obrigação, uma vez que o desenvolvimento próximo a áreas verdes traz benefícios tanto para as construtoras quanto para os moradores, auxiliando na valorização dos imóveis, na manutenção de uma qualidade de vida superior e na conservação da biodiversidade local. Mais do que um diferencial, essa harmonia entre urbanização e natureza é o que, no final das contas, torna nossas cidades mais resilientes e preparadas para enfrentar os desafios do futuro.

Mesmo que os processos de licenciamento e as exigências legais possam parecer obstáculos, eles são, na verdade, garantias de que o progresso urbano ocorrerá de maneira consciente e equilibrada. Com planejamento, respeito às leis e dedicação, é possível construir um futuro onde o desenvolvimento e a preservação ambiental caminhem juntos, assegurando que nossas áreas verdes continuem sendo um patrimônio inestimável para todos. A sustentabilidade é o caminho para o equilíbrio ecológico das cidades e o pilar da mudança para as gerações que virão.

Formado em Publicidade e Propaganda pela Universidade Paulista, Daniel Pazinatto é empresário e especialista em Gestão de Empreendimentos Privados de Desenvolvimento Urbano. Com 25 anos de experiência, foi presidente da Associação das Empresas de Loteamento e Desenvolvimento Urbano (Aelo) RMC e diretor do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação ou Administração de Imóveis (SECOVI) de Campinas/SP. Atualmente, o profissional é sócio-diretor da Antonio Andrade Empreendimentos Imobiliários, fundada em 1978 pelo seu tio e referência no mercado de loteamento de alto padrão no estado de São Paulo.

Tags: EmpresasSustentabilidade
Anterior

Preço do café varia 66% nos últimos 12 meses nos supermercados brasileiros

Próximo

O que ninguém te contou sobre o caminho da sua compra online até sua casa

Fernanda Alves

Fernanda Alves

Leia também

O PIOR INIMIGO É AQUELE QUE VOCÊ NÃO VÊ!
Sem categoria

O PIOR INIMIGO É AQUELE QUE VOCÊ NÃO VÊ!

por Hyung Mo Sung

Quem já conviveu com alguém que, de início, aparentava ser carismático e culto, esbanjava espiritualidade mas que, ao longo da...

Leia maisDetails
REMÉDIO OU VENENO?

REMÉDIO OU VENENO?

Imóveis com até 80% de desconto? Leilão Santander traz oportunidades a partir de R$ 32 mil por todo o Brasil

Imóveis com até 80% de desconto? Leilão Santander traz oportunidades a partir de R$ 32 mil por todo o Brasil

Brasil capacita base municipal em gestão de meio ambiente

Brasil capacita base municipal em gestão de meio ambiente

S.I.N. anuncia Prof. Dr. Roberto Pessoa como presidente do seu Conselho Científico

S.I.N. anuncia Prof. Dr. Roberto Pessoa como presidente do seu Conselho Científico

Grupo Grão de Ouro conta com novo conselheiro consultivo

Grupo Grão de Ouro conta com novo conselheiro consultivo

Próximo
O que ninguém te contou sobre o caminho da sua compra online até sua casa

O que ninguém te contou sobre o caminho da sua compra online até sua casa

Contra mudanças climáticas, Fundação BB deve investir R$ 1 bilhão em projetos ambientais até 2030

Contra mudanças climáticas, Fundação BB deve investir R$ 1 bilhão em projetos ambientais até 2030

Multinacional brasileira disponibiliza 30 cursos on-line de soft skills gratuitos e com certificação

Multinacional brasileira disponibiliza 30 cursos on-line de soft skills gratuitos e com certificação

Business Moment

© 2025 Business Moment.

  • Colunistas
  • Contato
  • Mapa do Site
  • Política de Privacidade
  • Colunistas
  • Contato
  • Mapa do Site
  • Política de Privacidade
Sem resultados
Ver todos resultados
  • Principal
  • Agronegócio
  • Carreira
  • Liderança Inspiradora
  • Economia
  • Empresas
  • Governança
  • Meio Ambiente
  • Mercado
  • Startups
  • Fale Conosco

© 2023 Business Moment.

Bem-vindo!

Acesse sua conta

Esqueceu a senha?

Recuperar senha

Digite seu nome de usuário ou endereço de e-mail para redefinir sua senha.

Entrar
Sem resultados
Ver todos resultados
  • Principal
  • Agronegócio
  • Carreira
  • Liderança Inspiradora
  • Economia
  • Empresas
  • Governança
  • Meio Ambiente
  • Mercado
  • Startups
  • Fale Conosco

© 2023 Business Moment.

Esse website utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com o uso de cookies. Visite nosso Política de Privacidade.